Após perder contrato de exclusividade na TVI, Bruno Cabrerizo queixa-se dos colegas que continuam seguros no canal: "Ingratidão"

Bruno Cabrerizo foi convidado do podcast 'Devaneios' e acusou os colegas atores com contratos de exclusividade de não reconhecerem que se encontram numa posição de privilégio.

"Tem atores, atrizes, colegas de trabalho, que às vezes reclamam tendo contrato de exclusividade, por exemplo. Estão sempre trabalhando, mas esquecem que o coleguinha está lá ao lado 'ralando a bunda' para conseguir pagar a conta de água e de luz", começou por dizer Cabrerizo, que perdeu o contrato de exclusividade que tinha com a TVI em outubro do ano passado.

"E eu lembro disso tudo, porque eu 'ralei a bunda' para chegar onde eu cheguei e eu não esqueço o meu passado, porque eu já atingi isso com uma certa maturidade", continuou.

"Eu já cometi erros quando jogava à bola, eu fui atleta. Erros que eu já não cometo agora como ator. Principalmente esses erros como a ingratidão, como ficar reclamando de coisas que não tem que reclamar", rematou.

Cabrerizo, que acaba de gravar um telefilme para a RTP, também criticou os colegas que não se dão ao trabalho de tirar fotografias com os fãs, mesmo quando se encontram cansados ou atrasados para compromissos.

"Às vezes vejo colegas meus – não quero julgar mas ao mesmo tempo acabo julgando – que é, as pessoas pedem para tirar foto. Aí, todos nós temos problemas e coisas para resolver na vida. E às vezes eu desço para tomar um café no bar e tem que tomar um café em cinco minutos e voltar. E às vezes a pessoa, a senhora ou o senhor quer conversa, ou então quer foto, e da foto passa para um vídeo para a tia e tal. Acontece e às vezes você está atrasado, e às vezes você está com problemas na cabeça. Você não está nem com paciência para lidar com aquilo naquele momento", explicou.

"Mas aquela pessoa não tem a ver com isso, com os teus problemas. O que é que custa a você 'botar uma máscara naquele momento', tirar uma foto, fazer o vídeo rapidamente, ou, se não puder fazer, explica com educação para aquela pessoa, 'estou mesmo atrasado, desculpa, não posso mesmo, eu peço perdão (...) É o mínimo que eu posso fazer por aquela pessoa que vai viver aquele momento como único. Para mim é mais um – não é desrespeitando – mas para aquela pessoa é um momento em que vai guardar a foto, vai guardar o autógrafo", concluiu.