Bárbara avisou empregada que podia aparecer morta
A empregada da estrela da SIC contou à justiça que a patroa temia pela própria vida e deixou-lhe uma mensagem para ela divulgar caso a encontrasse morta em casa. Ainda hoje Bárbara vive com medo de Carrilho.
Ironia Vizitadora de Aguiar, a empregada brasileira da apresentadora Bárbara Guimarães, contou ao tribunal que a patroa temeu aparecer morta, e que lho disse diretamente num momento de tensão, após suposta agressão física às mãos de Manuel Maria Carrilho, episódio que a funcionária considerou como sendo "um grito de socorro".
Em declarações para um dos vários processos judiciais que Bárbara Guimarães moveu contra o ex-marido Manuel Maria Carrilho por violência doméstica e difamação, Ironia de Aguiar, a empregada externa na casa do ex-casal, revelou ter encontrado a patroa em estado de choque, num dia em que o marido desta tinha viajado em trabalho para Braga.
"Encontrei-a com nódoas negras e com os olhos vermelhos, inchados e chorosos", avançou a empregada que, quando questionou Bárbara Guimarães sobre o que lhe sucedera, esta lhe terá contado uma verdadeira história de terror, com um possível final muito pouco cor-de-rosa: "agarrou-se a mim, com um ar muito assustado a pedir-me que, se alguma coisa lhe acontecesse, lançasse o alerta".
Segundo declarou à justiça Ironia de Aguiar, "Bárbara disse-me que se algum dia eu chegasse a casa e algo de anormal tivesse acontecido, que dissesse a todos, ao pai, à mãe, aos filhos, aos amigos, que ela não queria morrer, que era feliz e que nunca quis morrer", revelou a testemunha que ainda trabalha na casa da estrela de televisão.
ELA VIVE COM MEDO DO EX-MARIDONas sessões de tribunal em que Bárbara Guimarães leu exaustivamente todas as declarações do antigo ministro socialista da Cultura contra si na imprensa, a apresentadora deixou escapar como combate o medo e o pânico que diz ter do ex-marido: "ele é de ímpetos, muda completamente e não vê meios para atingir os fins.
Ainda hoje sinto receio pelas atitudes violentas que possa vir a ter. Sinto-me protegida pela teleassistência. Tenho recorrido de vez em quando e ele sabe que a tenho".
Com a voz trémula e sentada a poucos metros do seu alegado agressor, Bárbara avançou então ao tribunal que tenta "estar sempre acompanhada na rua e em casa" e que reside num apartamento que classifica como sendo "seguro, com porteiro, garagem fechada e alarme à porta".