Defesa de Nuno Lopes acusa queixosa de fabricar acusação para conseguir contrato para livro de memórias
Anna Martemucci Lukas acusa o ator português de a ter drogado e violado em 2006.Depois do 'Correio da Manhã' ter tido acesso aos documentos apresentados em tribunal com o relato chocante da argumentista norte-americana Anna Martemucci Lukas sobre a alegada violação de Nuno Lopes, a mesma publicação revela agora o comunicado da defesa do ator português, que pede a realização de um julgamento sumário.
Recorde-se que Lukas acusa Lopes de a ter drogado e violado em 2006, em Nova Iorque.
Rute Oliveira Serôdio, a advogada do ator, começa por dizer: "O pedido de julgamento sumário foi apresentado porque, neste caso em particular, veio ao nosso conhecimento que Lukas escreveu várias afirmações no seu diário na altura do alegado incidente, que reconheceu como verdadeiras. Estas afirmações contradizem as alegações do seu requerimento judicial".
A advogada afirma então que a relação sexual entre ambos foi consentida. "No diário, Lukas admite que, durante o encontro sexual, não só estava consciente, acordada e a participar ativamente, como também expressou verbalmente o desejo de ter relações sexuais com o Nuno".
Relativamente à acusação de que Nuno Lopes teria drogado a realizadora norte-americana, Rute Oliveira Serôdio informa: "Argumentámos no pedido de julgamento sumário, que não há qualquer prova de que Lukas tenha sido drogada, muito menos pelo Nuno. Pelo contrário, as provas disponíveis mostram claramente que Lukas terá ficado intoxicada apenas por ter consumido voluntariamente várias bebidas alcoólicas. (...) A própria Lukas especula, ao longo dos anos e no seu diário, sobre a possibilidade de ter sido drogada por outras pessoas, incluindo amigas com quem estava na festa."
Mas a advogada vai mais longe e acusa Lukas de ter fabricado as acusações apenas para conseguir um contrato para um livro de memórias.
"Lukas registou no seu diário com data de 21 de dezembro de 2022 afirmações (...) sobre o que chama o seu “PLANO” relacionado com o processo contra Nuno. Mais tarde, descreve várias fases desse plano, incluindo: (...) Tornar público o processo cível (...) Conseguir um contrato para publicar as suas memórias."