Exigida autópsia. Família e amigos não vão poder despedir-se de Filipe Duarte
Não haverá homenagem pública e as cerimónias fúnebres não poderão ter mais de 10 pessoas. E agora o ministério público exige que seja feita autópsia ao corpo. A partida "solitária" de um ator de grande talento.
Eram 7h30 da manhã quando o ator foi encontrado inanimado pela mulher e pela filha. Chamado o INEM a casa e depois de várias tentativas de reanimação, o óbito foi declarado. Eram 8h45.
Entretanto, e perante a juventude de Filipe Duarte, 46 anos, o Ministério Público exigiu a realização de uma autópsia. Enquanto não se realiza este procedimento médico post mortem, o corpo permanece no casa mortuária do cemitério da Guia, em Cascais.
Mas o pior é a impossibildade de família (alargada) e dos amigos se despediram convenientemente do ator, que tinha regressado há pouco tempo do Brasil onde esteve a gravar a sua participação na novela 'Amor de Mãe', que está ser transmitida da SIC.
Como Portugal se encontra em estado de emergência por causa da pandemia da Covid-19, não haverá velório nem enterro acompanhado.
Isto significa as cerimónias fúnebres de Filipe Duarte serão feitas praticamente sem ninguém por perto. A lei para esta época de exceção diz que os funerais devem ser realizados "diretamente do local do óbito para o cemitério pretendido, o qual deverá ser o mais próximo possível do local do óbito".
Estas cerimónias podem contar com a presença de um celebrante (o padre, por exemplo) "junto da sepultura ou do crematório" e ter, no máximo, dez pessoas — desde que sejam "familiares mais próximos".