Furioso, Rui Sinel de Cordes chama 'ratos' a Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos por não o defenderem depois de insultar espectadora
O comediante caído em desgraça depois de, embriagado, desejar que uma espectadora "morresse de cancro", revela agora que cortou relações com os dois amigos e colegas de profissão.Rui Sinel de Cordes é conhecido pelo seu humor cáustico e está habituado a ser notícia pelas suas piadas polémicas. Contudo, em janeiro de 2024, ultrapassou a linha do humor, cometendo o maior erro da sua carreira.
Embriagado, decidiu insultar alarvemente uma espectadora do stand-up de homenagem a Ricardo Vilão, 'Morro Amanhã', onde atuava ao lado dos amigos Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos.
"Cala-te, sua p*** do c******!", "És uma vaca", "devias morrer de cancro", "és uma ordinária", e "eu mesmo te matava por me interromperes, se não fosse o espetáculo do Vilão", atirou Rui Sinel de Cordes, o que levou a que dezenas de pessoas se levantassem e abandonassem a sala.
A Setlist, organizadora do evento, cancelou de imediato o espectáculo seguinte e muitas foram as vozes de indignação que se levantaram contra Sinel de Cordes, um pouco por todo o País.
Esta semana, Rui Sinel de Cordes foi alvo de três episódios de 'Extremamente Desagradável', de Joana Marques, que apresentou a autobiografia do comediante, intitulada 'Monstro', como se de um podcast dramático se tratasse - com direito a leitura e sonoplastia - num resultado verdadeiramente hilariante.
A certa altura do livro, Sinel de Cordes recorda este fatídico espectáculo e conta como lidou com o afastamento de Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos, com quem trabalhava há vários anos, revelando que decidiu cortar relações com eles.
"O meu agente, Henrique Lourenço, adiantou-me que as agências de Luís Franco-Bastos e Salvador Martinha lhe tinham comunicado a intenção de eles fazerem o espectáculo do Porto sem mim. As duas pessoas que tiveram de ser convencidas a arrancar, queriam agora chegar à meta sozinhas", começa por escrever.
"Apesar da tristeza, percebi que mesmo no pior dia da minha vida, ali estava eu a ser um homem enquanto lidava com ratos. Esperei até ao final desse dia por algum contacto por parte de algum destes dois belos exemplares de amizade. Um par de tomates, que fosse. E no dia seguinte bloquei-lhes o acesso digital a mim. Penso que é o que se faz agora, quando se terminam amizades", atirou.