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Drama

Meticuloso e calculista? Filho que matou a mãe vereadora revela motivo 'fútil' do crime que está a chocar o País e como preparou tudo

Por ter apenas 14 anos, o adolescente não pode ser detido nem responsabilizado criminalmente. Susana Gravato foi morta com um disparo de arma de fogo e o que o jovem fez a seguir ao crime está a dar que falar.
Por Joana Guterres | 22 de outubro de 2025 às 13:31
Vereadora da Câmara de Vagos encontrada morta; filho de 14 anos é suspeito Flash
Flash
Susana Gravato, vereadora de Vagos, encontrada morta em casa. Filho é o principal suspeito Flash
Vereadora de Vagos encontrada morta em casa; filho é o principal suspeito Flash
Associação de Solidariedade Social e Cultural Sto. André Vagos apresenta novas respostas sociais Flash
Vereadora encontrada morta em Vagos; filho é o principal suspeito Flash

Há novos dados sobre a morte de Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos, às mãos do próprio filho de apenas 14 anos.

A CMTV avança que o adolescente matou a mãe com a pistola do pai. A arma de fogo estava guardada num cofre na casa da família – onde o crime ocorreu, esta terça-feira – mas o jovem sabia o código.

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Susana Gravato, de 49 anos, estava ao telefone com uma amiga quando tudo aconteceu e foi ela quem alertou o marido da advogada, que viria a encontrá-la deitada no sofá com um ferimento na cabeça.

Por causa desse telefonema sabe-se a hora a que o crime aconteceu, e as autoridades puderam confirmar que o rapaz saiu de casa precisamente a essa hora, através de imagens de videovigilância da própria casa.

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De acordo com a CMTV, voltou a entrar momentos mais tarde para tapar as câmaras de videovigilância e simular um assalto remexendo em armários da casa, o que parece demonstrar que estava consciente do ato que tinha acabado de cometer. Aproveitou ainda para tapar o corpo da mãe de alto a baixo: algo que é muito comum quando o criminoso tem uma relação próxima com a vítima.

De seguida, fugiu para casa de um amigo, onde terá sido mais tarde encontrado pelas autoridades.

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Ainda de acordo com a CMTV, o rapaz confessou o crime e revelou que o motivo foi "sentir-se muito pressionado" pela mãe.

Recorde-se que, devido à sua idade, o jovem não pode ser detido nem responsabilizado criminalmente. Apenas podem ser aplicadas medidas tutelares educativas, que podem incluir um internamento numa instituição, mas nunca por mais de três anos.

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Susana Gravato era licenciada em Direito e exercia Advocacia desde 2005. Era militante do PSD desde 1994, tendo feito parte da JSD. Entre 2009 e 2013, foi membro da Assembleia Municipal de Vagos, eleita pelo Movimento Vagos Primeiro. Atualmente, era vereadora da Câmara de Vagos com os pelouros da Administração Geral, Ambiente, Proteção e Saúde Animal, Justiça (Reinserção Social, Violência Doméstica, Julgados da Paz e Apoio a Vítimas de Crime), Coesão Social e Maioridade.

O marido é empresário e diretor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vagos.

A Câmara Municipal de Vagos já decretou Luto Municipal, por três dias, em sua memória e reconhecimento público. Nas redes sociais as notas de pesar e consternação multiplicam-se.

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