Preocupação com saúde de Cláudio Ramos aumenta. Apresentador vai ser operado ao coração para reduzir risco de AVC
Depois de ter estado um período ausente devido a arritmia cardíaca, condição de saúde da estrela não melhorou. Médicos avançam para cirurgia para prevenir situações mais graves.Há muito que é conhecido o problema cardíaco de Cláudio Ramos, que é seguido há cerca de dez anos pela especialidade. O apresentador da TVI, de 52 anos, já explicou que sofre de arritmias cardíacas e que, ao longo dos últimos anos, já teve três episódios de fibrilhação auricular, um tipo de arritmia cardíaca em que existem batimentos cardíacos muito irregulares, e habitualmente rápidos, com 80 a 160 batimentos por minuto. Nessa situação, o coração não consegue bombear eficientemente o sangue o que propicia a formação de coágulos dentro do coração.
Mas se nas outras ocasiões os médicos conseguiram reverter o quadro com medicação, desta vez Cláudio Ramos não irá conseguir passar sem cirurgia.
Depois de se ter sentido mal no final do mês e de ter estado em repouso durante uns dias, o apresentador voltou à antena, mas esta segunda-feira, dia 9, revelou que terá de ser sujeito a uma abalação por catéter. Trata-se de uma operação que consiste na utilização de um tubo flexível, o catéter, que é introduzido no corpo através de um vaso sanguíneo e guiado até ao coração. Uma vez no coração, o catéter é utilizado para identificar e destruir as áreas do tecido cardíaco que estão a causar o ritmo cardíaco irregular.
A cirurgia é essencial para reduzir o risco de problemas mais graves, como um AVC. "Tenho fibrilhação auricular. É uma arritmia, não é das piores, mas é má, porque aumenta a probabilidade de alguns problemas. O AVC, por exemplo, cinco vezes mais. Há indicações para tomar anticoagulante. Mas só reduz em 70 por cento o risco, não elimina", começou por explicar Cláudio Ramos para que o público perceba a necessidade de uma cirurgia, à qual já foi submetido há nove anos, com relativo sucesso.
"Depois de nove anos, só tive três episódios de fibrilhação. Dois, converteram com medicação e, este, não converteu. Vou fazer outra ablação, lá mais para a frente, depois das férias."