"Primeira fila ou nada": A exigência de Donald Trump para marcar presença no funeral do Papa

Donald Trump foi uma das figuras em destaque no funeral do Papa Francisco. Sentado na primeira fila, ao lado da mulher, Melania, e de figuras de países com fortes ligações à Santa Sé, como Letizia ou Felipe VI, o presidente dos Estados Unidos esteve permanentemente debaixo dos holofotes, tendo sido a figura de quem mais se falou  nas exéquias do argentino.

Seja pela sua arrojada escolha de vestuário, ao decidir não se vestir de negro, mas de azul escuro, quer pelo encontro de paz com Zelensky ou por ter sido apanhado com um ar desinteressado das cerimónias, Trump esteve nas bocas do mundo.

O que não se sabia é que o presidente dos EUA terá feito um ultimato como condição para marcar presença no funeral. "Ele deixou bem claro antes mesmo de concordar em viajar: ou se sentava na primeira fila ou não ia. Se tivessem recusado, ele não iria. Ponto final", disse uma fonte da diplomacia americana ao 'Radar Online', acrescentando que o Vaticano não quis fazer um braço de ferro com Trump para não transformar isto num caso.

"Eles sabiam que, se não cedessem às suas exigências, Trump transformaria aquilo num incidente internacional. Decidiram que o melhor era simplesmente dar-lhe aquilo que ele queria e evitar um espetáculo."

Ainda assim, a cedência não deixou de causar tristeza no Vaticano, porque o protocolo foi quebrado em função do ego de Trump. "Esta decisão nada teve a ver com a homenagem ao Papa, mas sim com alimentar o ego de Donald Trump".