Querido Bom, Querido Mau. Como os "reis" da bricolage na TVI acabam todos escritores na berra
O antecessor de Montez tornou-se um feroz guru do cidadão indefeso, depois de andar a espalhar o amor em forma de livro. O ainda apresentador do 'Querido, Mudei a Casa', está parado à espera de trabalho e dedica-se à escrita sobre puericultura.
João Montez, o último apresentador do programa de bricolage da TVI, o popular 'Querido, Mudei a Casa' acaba de seguir as pisadas do seu antecessor e lançou um livro. Não de auto-ajuda, nem de auto-conhecimento, nem de revolta contra a sociedade que manipula os seus cidadãos indefesos, como tem escrito o mítico Gustavo Santos, mas sobre como mudar fraldas, dar biberons e fazer arrotar com estilo um bebé.
Montez não desilude e diz, logo a abrir na apresentação do seu livro, ao que vem. "Desengane-se quem vem à espera de aqui encontrar grandes reflexões acerca das variadas teorias de parentalidade, análise de modelos educacionais ou técnicas para acalmar bebés. Estou aqui para partilhar o meu processo, numa espécie de bloco de notas de um homem feliz, curioso com esta nova etapa e muito empenhado em ser o melhor que pode ser", escreve o pai de Maria Luísa, a bebé que teve em 2022 com a ex-apresentadora Inês Gutierrez.
O escritor proscrito de livros para adultos
E se João Montez se estreia nas lides parentais e literárias, Gustavo Santos, que acaba de ser pai (foi esta madrugada, de dia 15 de abril) de mais um menino chamado António, o seu terceiro filho rapaz, já vai no 14.º livro de auto-ajuda e crítica social e política.
O homem que foi o primeiro rosto do formato 'Querido, Mudei a Casa', mas que em 2021 foi despachado em alta velocidade do programa por ordem da "patroa" dos conteúdos Cristina Ferreira, transformou-se num escritor feroz que primeiro versava sobre o amor próprio e agora escreve especial sobre o ódio aos poderes instituídos, em especial aos que vacinam os cidadãos e indefesos em massa. O seu último livro chama-se mesmo 'Não Obedeças Mais" e incita os seres humanos a não andarem em modo rebanho, mas a pensarem pela própria cabeça.