
Revelado o conteúdo das cartas de amor que a Princesa Diana escreveu a Carlos... e que ficaram sem resposta por causa de Camilla
Princesa de Gales estava muito apaixonada no início do casamento e fez de tudo para o salvar, mas o marido nunca conseguiu esquecer Camilla.Quando se casou com o príncipe Carlos, em 1981, Diana era jovem e repleta de sonhos. Deu o nó por amor e conta quem conviveu com o casal que, no início, estava muito apaixonada.
Com o seu estilo romântico, foi tentando sempre esbater a distância com o marido, que já na lua-de-mel se fazia sentir. Depois de, na véspera do casamento, ter tido um gesto romântico para com Diana, enviando-lhe uma carta e uma joia, nos dias que se seguiram ao enlace estava frio e distante. Para a viagem de lua-de-mel, levou uma série de livros, bem como tintas e cavalete e passava os dias distante da companheira.
"Ela odiava os seus miseráveis livros e sentiu-se ofendida porque ele preferia enterrar a cabeça num deles em vez de se sentar e conversar com ela. Também se ressentia por ele passar horas sentado no seu cavalete, e tinham muitas discussões", conta o biógrafo real Penny Junor.
Entre os atritos do casal estava também o facto de Carlos continuar a usar os botões de punho que Camilla lhe dera, com dois Cs entrlaçados, com Diana a aperceber-se desde cedo que a duquesa da Cornualha iria estar sempre entre os dois.
Também lutaram pelo facto de Carlos usar botões de punho que Camilla lhe dera – dois Cs entrelaçados. Diana perguntou-lhe: "A Camilla deu-te isto, não foi?".
AS CARTAS ESCONDIDAS
Foi muito tempo depois da morte de Diana e de Carlos ter voltado a casar-se, com Camilla, que funcionários do Palácio de Kensington viriam a descobrir, perdido num dos escritórios, um molho de cartas escritas pela princesa Diana, que revelam uma mulher apaixonada e desesperada por chegar ao marido.
“Ela nunca parou de tentar. Ela amava-o tanto, mas ele nunca lhe deu esse amor em troca", disse uma fonte à imprensa britânica. O teor da correspondência acabaria por ser divulgado mais tarde.
"Sinto a tua falta. Mesmo quando estás ao meu lado, sinto a tua falta. Pergunto-me, alguma vez sentiste o mesmo? Ou serei apenas eu, perdida neste amor, a tentar dar sentido àquilo em que nos tornámos?", escrevia numa das cartas.
"Penso no dia do nosso casamento e em como me senti a caminhar na tua direção - como se estivesse a entrar num sonho, um conto de fadas tornado realidade. Mas os contos de fadas não têm noites tranquilas e solitárias. Não têm o silêncio em que estamos agora", lê-se numa outra.
Numa outra, mais desesperada, questionava porque razão Carlos nunca dizia que a amava. "Às vezes, observo-te quando não te apercebes. Desvias o olhar quando pego na tua mão. Acenas educadamente quando digo que te amo, mas nunca o dizes de volta. E tu? Amas-me? Ou sou simplesmente alguém que anda ao teu lado, faz o papel de uma princesa enquanto sonhas com outra? Se há pelo menos uma parte do teu coração que me pertence, por favor, diz-me. Vou esperar pela tua resposta."
Certo é que essas respostas nunca chegaram, sendo descrito que Carlos nunca respondeu às muitas cartas de amor de Diana, que morreria numa fase em que o divórcio já estava consumado.