O príncipe André foi notícia na semana passada, depois de ter decidido renunciar aos seus títulos reais e honrarias devido às suas alegadas ligações ao traficante sexual Jeffrey Epstein que tanta tinta têm feito correr na imprensa.
"Após conversar com Carlos III e com a minha família, tanto imediata quanto extensa, chegamos à conclusão de que as constantes acusações contra mim estão a desviar a atenção do trabalho de Sua Majestade e da Família Real", declarou, acrescentando: "Como já afirmei, nego veementemente as acusações contra mim".
Contudo, mesmo depois deste anúncio surpreendente, há novas pressões a recairem sobre Carlos III, a quem se exige que expulse o irmão da casa onde vive.
A imprensa britânica revelou recentemente que há mais de duas décadas que André não paga a renda da mansão Royal Lodge, onde vive há muitos anos e que está avaliada em cerca de 30 milhões de libras.
O contrato legal - assinado em 2003 entre André e o Crown Estate, a entidade pública que administra as propriedades da Coroa - permite que o pai das princesas Eugenie e Beatrice viva sem pagar o aluguer da mansão de 30 quartos até 2078.
O documento afirma que André entregou um milhão de libras e que, em troca, a renda - que seria de 260 mil libras por ano - seria paga "com um grão de pimenta", um termo jurídico que implica um pagamento simbólico. Uma das condições é que seria André o responsável por pagar qualquer obra de renovação, e é o que o príncipe tem feito: ao longo dos anos, André investiu quase 8 milhões de libras em obras na propriedade.