Amante de Diana furioso por ter ficado conhecido como "o mau da fita" depois da entrevista explosiva da princesa à BBC
James Hewitt viu a sua reputação "irremediavelmente danificada" pela entrevista e acusa agora o jornalista Martir Bashir de se ter aproveitado das fraquezas de Diana para a "obrigar" a falar dos assuntos da sua vida privada.
Quase 30 anos depois, a mediática entrevista que a princesa Diana deu à BBC em 1995 - onde proferiu a famosa frase 'Éramos 3 naquele casamento' - referindo-se a Camilla - continua a dar que falar.
Martin Bashir, o jornalista da BBC que entrevistou a princesa, foi investigado pela estação em 2021, e concluiu-se que usou "meios enganadores" para manipular a 'Princesa do Povo' e persuadi-la a fazer declarações controversas sobre assuntos íntimos, incluindo fornecer-lhe citações inventadas de amigos e funcionários.
Agora, James Hewitt - que foi amante da princesa durante 5 anos e um dos assuntos da polémica conversa - junta-se ao coro de vozes críticas, acusando Bashir de ser "um sapo" - expressão britânica que também significa uma pessoa detestável - que se aproveitou das fraquezas de Diana.
"Acho que o tipo deve 'meter a mão na consciência'. Fazê-lo através de enganos é imperdoável e não há como se redimir disso. Não o conheço pessoalmente, mas aproveitar-se das fraquezas de alguém e ser 'um sapo' é errado. Afetou-me e teve um efeito enorme [em mim]", começou por dizer, em entrevista ao 'The Sun'.
"Espero que as pessoas percebam que a entrevista deve ser vista pelo que era - uma pessoa a enganar a outra e a levá-la a dizer coisas que não diria se soubesse todos os factos. Não foi bom para ninguém, sem ser para a BBC e para a carreira de Martin Bashir. Não expôs nada, usou mentiras e meias-verdades", atirou ainda.
Recorde-se que Martin Bashir também foi muito criticado devido à entrevista que fez a Michael Jackson em 2003.
Durante a entrevista, Diana falou abertamente sobre o caso conjugal com Hewitt, que era seu instrutor de equitação.
"Sim, eu estava apaixonada por ele, mas ele desiludiu-me", admitiu.
Hewitt disse que a entrevista danificou irremediavelmente a sua reputação e o tornou no "mau da fita".
Recorde-se que Diana e Hewitt conheceram-se em 1986, numa festa em Londres. O 'affair' viria a durar até 1991. A icónica fotografia que mostra Diana a entregar um troféu de polo a Hewitt foi tirada já o caso durava há 3 anos.Em 2017, Hewitt foi à televisão britânica negar novamente os rumores de que seria o verdadeiro pai biológico do príncipe Harry.
Os boatos sobre a paternidade do filho mais novo de Carlos e Diana surgiram há cerca de 32 anos, graças às supostas semelhanças físicas entre Hewitt e Harry.
Porém, além do cabelo ruivo ser uma característica comum na família de Diana, há um facto irrefutável que deita por terra os rumores: as datas não batem certo. Harry nasceu em setembro de 1984, e Diana e Hewitt só se conheceram no verão de 1986.