Angelina Jolie apela à paz no Médio Oriente horrorizada com os ataques à população inocente em Gaza

Na noite de sábado, e após mais um ataque das forças israelitas à faixa de Gaza, Angelina Jolie, que é embaixadora das Nações Unidas, usou o seu Instagram para mostrar estar horrorizada com o que se está a passar, sem contudo tomar nenhum dos lados.

"Tal como milhões de pessoas em todo o mundo, tenho passado as últimas semanas doente e furiosa com os ataques terroristas a Israel, que levaram à morte de tantos civis inocentes, ponderando ao mesmo tempo o que é que posso fazer para ajudar", começa por escrever.

"Rezo também para todos os que foram raptados regressem sãos e salvos às suas familias, que sofrem uma dor inimaginável tal como aqueles que perderam entes queridos. Custa-me ver tantas crianças assassinadas, e tantas outras orfãs", continua.

"O que aconteceu em Israel é de facto um acto de terrorismo. Mas isso não justifica o número de vidas inocentes que estão a ser perdidas nos bombardeamentos à população inocente de Gaza, que não tem para onde ir, que não tem acesso a comida ou àgua, sem possibilidades de serem evacuados, nem o direito de procurar asilo do outro lado da fronteira como refugiadios", explica.

"Rezo também para todos os que foram raptados regressem sãos e salvos às suas familias, que sofrem uma dor inimaginável tal como aqueles que perderam entes queridos. Custa-me ver tantas crianças assassinadas, e tantas outras orfãs", continua.

"O meu foco vai para pessoas que foram deslocadas pela violência, não importa o contexto", continua. "Gaza tem uma população de dois milhões de pessoas (metade crianças), que vivem encurraladas há mais de duas décadas", acrescenta. Jolie aproveita para ainda mencionar que o número de camiões de ajuda humanitária que entraram naquele território "são uma fração do que era necessário", referindo que os constantes bombardeamentos estão agravar a situação já de si assustadora.

A atriz conclui ainda que vai continuar a ajudar com donativos a organização Médicos Sem Fronteiras que ela considera serem uns heróis neste caos que se gerou naquela parte do mundo.