Cerco aperta! Juan Carlos terá feito fortuna como "comissionista" e o fisco espanhol exige respostas
Tudo indica que a fortuna escondida do rei emérito de Espanha provém da cobrança de comissões como intermediário em negócios empresariais internacionais. Felipe VI é a principal vítima dos crimes do pai.
O Ministério das Finanças espanhol não dá tréguas ao rei emérito de Espanha, prosseguindo as investigações para apurar a origem da fortuna do antigo monarca escondida em vários países.
As autoridades chegam à conclusão que Juan Carlos terá enriquecido ilícitamente através da cobrança de comissões, assumindo-se ao longo dos anos como intermediário em negócios empresariais internacionais.
Esta conclusão reforça a convicção do fisco espanhol de que o pai de Felipe VI terá cometido vários crimes como branqueamento de capitais, fuga ao Fisco, suborno e tráfico de influências.
Só que Juan Carlos está revoltado com as investigações que estão a ser levadas a cabo pelo Ministério das Finanças. Num comunicado difundido esta sexta-feira, 3 de setembro, pelo seu advogado, o rei emérito acusa o Ministério Público de "violar o princípio da presunção de inocência" e de "prejudicar gravemente" o antigo rei perante a opinião pública.