Filho de Isabel II está "chocado" por ter sido associado a escândalo sexual que envolve milionário Jeffrey Epstein
Virginia Giuffre, vítima de abusos sexuais no esquema de Jeffrey Epstein, diz ter tido sexo forçado três vezes com o príncipe André entre 1999 e 2002, a primeira das quais quando tinha apenas 17 anos.
O príncipe André, filho da rainha Isabel II, diz-se "chocado" com as acusações de envolvimento na rede de tráfico sexual de menores do multimilionário Jeffrey Epstein, encontrado morto na prisão enquanto aguardava julgamento.
"O Duque de York sente-se chocado com os recentes relatos dos alegados crimes cometidos por Jeffrey Epstein. A sua alteza real abomina a exploração de qualquer ser humano e a sugestão de que possa tolerar, participar ou encorajar qualquer destes comportamentos é execrável", refere um comunicado do Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica.
Virginia Giuffre, alegada vítima da rede de menores de Epstein, diz ter tido sexo forçado três vezes com o príncipe André entre 1999 e 2002, a primeira das quais quando tinha apenas 17 anos. Em 2015, o Palácio de Buckingham negou as alegações mas foram agora divulgadas imagens dos dois numa festa na casa de Ghislaine Maxwell, a mulher por detrás da gestão da rede sexual que terá sido criada por Epstein.
Segundo a vítima, esta e André conheceram-se nesta mesma festa e tiveram relações sexuais na casa de banho da casa. O príncipe britânico negou os encontros sexuais e as acusações, decididas em tribunal em 2014, foram consideradas "impertinentes".
A relação de amizade entre André e o economista terá começado no início da década de 90 mas não terá desvanecido, nem mesmo com acusações a Epstein de abuso de menores em 2008. Nessa altura declarou-se como culpado de procurar menores para prostituição, com o fim de reduzir as acusações, através de um acordo que lhe permitiu evitar a prisão perpétua. Cumpriu apenas 13 meses de prisão numa ala privada da prisão de Palm Beach County, nos EUA.
Mas imagens divulgadas agora pelo 'Daily Mail' mostram o príncipe na casa de Epstein em Nova Iorque, chamada de "Casa dos Horrores" pois era onde o economista perpetuava os abusos a menores, apenas dois anos depois desta condenação, em 2010.