- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Drama

Judite Sousa assume que toma antidepressivos todos os dias

Para atenuar a dor de ter perdido o único filho, André, a jornalista da TVI diz que ficará para sempre dependente de químicos para se "manter de pé".
24 de abril de 2018 às 21:28
Judite Sousa, André Sousa Bessa, mãe, filho, maternidade Foto: Facebook de Judite Sousa | D.R.
Judite Sousa, André Sousa Bessa, tragédia, namorada, homenagem, redes sociais, Facebook, Margarida Lopes Foto: Facebook
Judite Sousa, André Sousa Bessa, gratidão, morte, filho Foto: Rui Gageiro
Judite Sousa, André Bessa, redes sociais, desafio, morte, sonhos Foto: Miguel Veterano Júnior
Judite Sousa, André Bessa, morte, filho, livro Foto: DR
judite sousa, andré bessa, morte, filho Foto: Miguel Veterano Júnior/Tiago Sousa Dias
judite sousa, andré bessa, morte, filho Flash
Lisboa, Judite Sousa, André Sousa Bessa, TVI, Isabel Rocha, José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes, Cristina Gomes, Margarida Lopes Foto: Mariline Alves
Judite Sousa, André Bessa, cascata, cabeça, acidente, óbito Foto: João Cortesão
judite sousa, andré Flash

Um estúpido acidente à beira de uma piscina levou-lhe o único filho no dia 29 de junho de 2014. Desde esse dia, Judite Sousa vive numa dor que dificilmente consegue explicar.

"Quando morre um filho, começa-se a morrer devagar. É isso que dizem os manuais de psiquiatria. Todos os dias morro um bocadinho", descreve Judite na entravista à TV Guia.

pub
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash
Judite Sousa Flash

E essa é talvez a melhor explicação para o pesadelo que a jornalista vive desde há 4 anos. A única maneira que Judite encontrou para sobreviver foi "continuar a trabalhar". "O trabalho foi a única coisa que me restou depois da morte do André", justifica.

Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
Judite de Sousa, Blogue Foto: Cofina Media
pub

Mas o trabalho, por maior que seja a entrega, não foi suficiente. Para combater a depressão, Judite precisa de tomar antidepressivos e os medicamentos vão ter de a acompanhar até o fim da vida. É a própria que o assume.

"Tomo antidepressivos. Terei de os tomar ao resto dos meus dias. Não há nada pior que possa acontecer a uma pessoa que a morte de um filho. É a maior das tragédias! O padre Tolentino Mendonça diz que é um naufrágio. E do ponto de vista médico significa que a pessoa tem de ser acompanhada até morrer e precisa sempre de químicos para se manter de pé."

pub

Judite Sousa toma um antidepressivo todos os dias. Durante estes 4 anos percorreu vários psiquiatras e acabou acompanhada por aquele que a conhece melhor, amigo de há muitos anos.

Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella
Judite Sousa Foto: Ricardo Ruella

Hoje, diz estar "francamente melhor", ultrapassou "vários ciclos". Um particularmente difícil em que teve de deixar de trabalhar "porque estava muito triste, muito deprimida, e essa imagem passava no pequeno ecrã". Durante 2 meses ficou em casa para se recompor. Faz parte, "o luto tem diversas fases".

pub

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub