Meghan Markle faz descrição emotiva do aborto que sofreu este ano: "Deixei-me cair no chão com Archie nos braços"
A duquesa de Sussex decidiu contar tudo, desde a primeira dor até os momentos dramáticos no hospital. Um relato na primeira pessoa.
25 de novembro de 2020 às 16:33
'As perdas que partilhamos'. Este é o título de um artigo de Meghan Markle publicado esta quarta-feira, 25, no 'New York Times', onde a duquesa de Sussex revela ter sofrido um aborto espontâneo em julho, um relato dramático que está a chamar atenção do mundo.
"Era uma manhã de julho que começou como qualquer outro dia: fazer o pequeno-almoço, dar comida aos cães, tomar as vitaminas, encontrar aquela meia perdida", começou a escrever Meghan no texto.
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Depois de ir ao quarto do pequeno Archie, de 1 ano e meio, e de trocar a fralda do filho, a mulher do príncipe Harry sentiu uma forte dor aguda.
"Deixei-me cair no chão com ele nos braços, sussurrando uma canção de embalar para nos mantermos ambos calmos, uma canção animada que contrastava com a noção de que alguma coisa não estava bem", continuou. "Eu sabia, enquanto abraçava o meu primeiro filho, que estava a perder o segundo".
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Em lágrimas com Harry no hospital"Horas depois eu estava deitada numa cama de hospital a segurar a mão do meu marido. Senti a humidade da palma da sua mão e beijei os seus dedos, molhados por causa das nossas lágrimas. A olhar para as paredes brancas e frias, os meus olhos ficaram vidrados. Tentei imaginar como iríamos curar-nos", descreveu Meghan, acrescentando que a única forma de ultrapassar a dor seria perguntar ao marido se estava bem.
"Perder uma criança significa carregar uma dor quase insuportável experienciada por muitos mas falada por poucos", trata-se um tema ainda "tabu" apesar de ser vivido por 10 ou 20 mulheres num grupo de 100, segundos os dados apresentados por Meghan.
"Quando se pergunta a alguém como está e se ouve a resposta, com um coração aberto, a carga de sofrimento fica mais leve - para todos nós. Ao sermos convidados a partilhar a nossa dor, juntos damos os primeiros passos para a cura", disse.
"Quando se pergunta a alguém como está e se ouve a resposta, com um coração aberto, a carga de sofrimento fica mais leve - para todos nós. Ao sermos convidados a partilhar a nossa dor, juntos damos os primeiros passos para a cura", disse.
