Silvio Berlusconi deixa 100 milhões de euros à sua última companheira, Marta Fascina
Revelado o valor "herdado" pela política que mantinha uma relação com Silvio Berlusconi à altura da sua morte, em junho.
A morte de Silvio Berlusconi, em junho passado, gerou um elevado nível de curiosidade em relação ao destino da vasta fortuna acumulada pelo ex-primeiro-ministro de Itália e antigo presidente do AC Milan, nomeadamente ao valor que seria destinado a Marta Fascina, a sua companheira à altura do falecimento.
Como era expectável, a quantia deixada por ‘Il Cavaliere’ à sua derradeira namorada, com quem mantinha uma relação desde 2020, não é nada modesta: trata-se de um valor de 100 milhões de euros que, revela agora uma fonte ao ‘The Guardian’, tem como destino a conta bancária da política do Forza Italia, o último partido de Berlusconi, e membro da Câmara dos Deputados de Itália desde 2018.
A publicação britânica refere que também o seu irmão mais novo, Paolo Berlusconi, receberá 100 milhões, enquanto Marcello Dell’Utri, antigo senador que cumpriu uma pena de prisão por associação à máfia, terá direito a 30 milhões de euros, tal como estava descrito no testamento escrito à mão por Berlusconi, assinado no dia 2 de outubro de 2022.
Já Marina e Pier Silvio, filhos que Silvio Berlusconi teve em comum com a sua primeira mulher, Carla Elvira Dall’Oglio, passarão a ter uma participação conjunta de 53% na Fininvest, a ‘holding’ do antigo líder do executivo transalpino, numa decisão que, de acordo com a agência Ansa, foi tomada ainda em 2006.
A Fininvest, refira-se, estava avaliada em 4,9 mil milhões de euros e detinha, por exemplo, 50% da empresa de comunicação social Mediaset, 50% da editora literária Mondadori, 30% do banco Mediolanum, 100% do Teatro Manzoni e 100% do AC Monza, clube de futebol que milita no principal escalão do futebol italiano.