
Muito debilitado e quase sem conseguir andar, o rei emérito Juan Carlos I teve que ser ajudado em Vigo, neste regresso do monarca a Espanha depois do processo contra Miguel Ángel Revilla, que preferiu acompanhar à distância.
Esta segunda-feira, 16, o pai de Felipe VI regressou a Espanha visivelmente combalido, sem querer posar para as câmaras dos fotógrafos, ao contrário do que é seu hábito, e em silêncio absoluto. Nem a ação judicial contra o antigo presidente da Cantábria, nem o processo que moveu fora de Espanha contra Corinna Larsen parecem ser motivos suficientes para fazer falar o monarca espanhol.
Nem sequer as memórias de Barbara Rey que vieram recentemente a público, atirando para a praça pública a sórdida história de amor vivida em privado ao lado de Juan Carlos, e contada na primeira pessoa, são suficientes para fazer o marido de Doña Sofia pronunciar-se sobre todos estes casos.
A cada regresso a Espanha, Juan Carlos mostra-se mais fragilizado e doente, como notórios sinais de dificuldade em deslocar-se. Apesar de recusar usar a cadeira de rodas em público, Juan Carlos precisa da ajuda de várias pessoas para se mover, tal como é relatado pelo 'Lecturas'. Ainda assim, e aos 87 anos de idade, o rei emérito recusa-se a abrandar. É público que viaja regularmente de Abu Dhabi para a Suíça, onde permanece grande parte do ano, para além destas visitas esporádicas a Espanha.