Fiuk, filho de Fábio Júnior e irmão (da parte do pai) de Cleo Pires, está a gerar polémica pela participação no 'Big Brother Brasil'. O cantor de 30 anos de idade tinha as melhores intenções ao entrar na casa, mas está a ser atacado de todos os lados pelo discurso considerado "falso".
Em causa está a estratégia de Fiuk para o jogo: "homem, branco, hétero e privilegiado" que descobriu a verdade sobre o seu privilégio em cursos de feminismo e História do Brasil, com foco na escravidão na família tradicional. Fazer preparação com 'couchs' e professores é uma estratégia normal entre os concorrentes do 'Big Brother Brasil', o país que produziu mais edições deste 'reality show', mas desta vez correu mal para Fiuk.
Em entrevista à 'Folha de São Paulo', a professora de História de Fiuk, Carol Sodré, admitiu que ele misturou várias informações "e fez a sua própria leitura".
"Em momento algum eu falei para ele o que deveria falar ou deixar de falar no programa. Ele só parecia curioso com o tema, chocado com as informações e chorava muito nas aulas", afirmou a historiadora, acrescentando que ele só fez quatro das 10 aulas inicialmente previstas.
"Ele pegou um compilado de informações que teve comigo e com as outras professoras e meio que misturou de tudo, colocou numa realidade dele, na bolha dele, e fez a sua própria leitura. Muita gente veio me cobrar, mas não posso me responsabilizar pelo que sai da boca de todo ex-aluno meu", desabafou.
Irmã sai em defesa
No Instagram, Cleo Pires, ela própria vítima de ataques por causa do corpo, tentou justificar o comportamento do irmão dentro da casa esta sexta-feira, 12.
"Eu sinto orgulho dele, de ser um homem com tantos privilégios e querer desconstruir essas coisas e querer entender como ele pode contribuir com o que está no entorno dele através desses privilégios, não contribuir só com ele", disse.