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À espera de vaga no IPO para ser internado, DJ Magazino "chora": “Passo o dia em casa a contorcer-me com dores e febre da quimio"

A lutar contra uma leucemia aguda, o músico de 44 anos espera ser submetido a tratamentos ainda "mais agressivos" e assume que não é de ferro: "Sinto a doença a crescer".
Por Célia Esteves | 01 de novembro de 2021 às 18:43
DJ Magazino Foto: instagram
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Está há duas semanas à espera de um telefonema do IPO de Lisboa. A lutar contra uma leucemia aguda, o DJ Magazino revela que foi chamado para fazer novos tratamentos. No entanto, ainda não chegou a tão desejada vaga. "Estou à espera para ser internado para uma quimio ainda mais agressiva, que me obriga a ficar por lá entre três a cinco semanas, isto se o corpo aguentar, porque sinto a doença a crescer e as análises não mentem. Nunca ansiei tanto por uma chamada", revela o músico, de 44 anos de idade.

"Até lá, estou a fazer uma quimio intermédia. Às segundas, quartas e sextas, passo o dia no IPO, em análises, transfusões e consulta. Acabo o dia com quimio endovenosa. Às terças, quintas e sábados, passo o dia em casa a contorcer-me com dores e febre da quimio. Resumindo, sobra o domingo, esse dia que outrora era de valente ressaca é hoje o meu dia de plenitude e que me deixa bem feliz", conta o autor de 'Magazino Ao Vivo', livro onde partilha muitas memórias da sua vida, nomeadamente as muitas atuações, viagens, tempos em que viveu em Barcelona e no Porto, as festas e as drogas. 

"Até lá, estou a fazer uma quimio intermédia. Às segundas, quartas e sextas, passo o dia no IPO, em análises, transfusões e consulta. Acabo o dia com quimio endovenosa. Às terças, quintas e sábados, passo o dia em casa a contorcer-me com dores e febre da quimio. Resumindo, sobra o domingo, esse dia que outrora era de valente ressaca é hoje o meu dia de plenitude e que me deixa bem feliz", conta o autor de 'Magazino Ao Vivo', livro onde partilha muitas memórias da sua vida, nomeadamente as muitas atuações, viagens, tempos em que viveu em Barcelona e no Porto, as festas e as drogas. 

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Os efeitos secundários da quimioterapia

"Passo noites a trocar de T-shirts com o suor que a leucemia vai produzindo. Ela não espera, vai galopando e eu vou resistindo, mas não sou de ferro", confessa o sócio da editora Bloop. A lutar contra uma leucemia aguda desde dezembro de 2019, Luís Costa já foi submetido a inúmeros tratamentos na esperança de vencer a doença. "Agora, no meio de uma sessão de quimio, fiquei a ver tudo em formato de caleidoscópio no olho direito. Parece um cérebro colorido em constante mutação, até tem a sua piada, mas é preocupante. Deixar de ver de um olho é uma sensação nova, mas a doutora Francesca [médica que acompanha o DJ] diz que vai passar e confio muito nela. Já lhe disse que, enquanto o esquerdo estiver a ver, não há problema. Para escrever, tapo o direito e siga para diante, que a vida é para se viver", partilhou com os seus seguidores, sem nunca perder, porém, a esperança.

"Se esta quimio já me produz estes efeitos, imagino a que se segue em internamento. Uma pala à Camões não vai chegar, mas lá estou nas melhores mãos e melhor companhia. Tenho a mala feita, desde dia 18, à espera de um telefonema do internamento."

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"Passo noites a trocar de T-shirts com o suor que a leucemia vai produzindo. Ela não espera, vai galopando e eu vou resistindo, mas não sou de ferro", confessa o sócio da editora Bloop. A lutar contra uma leucemia aguda desde dezembro de 2019, Luís Costa já foi submetido a inúmeros tratamentos na esperança de vencer a doença. "Agora, no meio de uma sessão de quimio, fiquei a ver tudo em formato de caleidoscópio no olho direito. Parece um cérebro colorido em constante mutação, até tem a sua piada, mas é preocupante. Deixar de ver de um olho é uma sensação nova, mas a doutora Francesca [médica que acompanha o DJ] diz que vai passar e confio muito nela. Já lhe disse que, enquanto o esquerdo estiver a ver, não há problema. Para escrever, tapo o direito e siga para diante, que a vida é para se viver", partilhou com os seus seguidores, sem nunca perder, porém, a esperança.

"Se esta quimio já me produz estes efeitos, imagino a que se segue em internamento. Uma pala à Camões não vai chegar, mas lá estou nas melhores mãos e melhor companhia. Tenho a mala feita, desde dia 18, à espera de um telefonema do internamento."

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