Bárbara Guimarães quebra o silêncio para falar do terror que viveu durante o processo de divórcio
Foi sempre muito discreta quanto à batalha que travou tribunal com o ex-marido, Manuel Maria Carrilho. Foram longos anos de sofrimento e muito desgaste. Agora, decidiu contar tudo.
Foram 10 anos em que se viu envolvida numa longa batalha judicial com o ex-marido, Manuel Maria Carrilho. Foi 11 vezes a tribunal responder: "Senti-me arguida" atirou Bárbara Guimarães que decidiu quebrar o longo silêncio sobre tudo o que viveu durante o polémico e moroso processo de divórcio.
Admite que todos esses anos foram "muito desgastantes" e que o "tempo que demora" de um caso destes acaba por ser a "continuação de uma dor". A apresentadora da SIC assumiu o sofrimento no podcast 'As Mulheres Não Existem', de Carla Quevedo e Matilde Torres Pereira": "Senti-me uma arguida. Factos são factos, têm naturalmente de ser provados, mas foi muito complicado. Nós arranjamos forças onde às nem sabíamos que as tínhamos".
Bárbara Guimarães recordou as palavras e insinuações que a juíza Joana Ferrer [que absolveu Manuel Maria Carrilho por três vezes dos crimes de violência doméstica que estava acusado pela estrela da SIC] lhe diriigiu em sala de audiências e que lhe deixaram sérias marcas. "A primeira coisa que ela disse foi que as minhas declarações valiam zero. Eu pensei 'O que é que eu estou aqui a fazer?' [O caso] já estava decidido", recordou.
A apresentadora da estação de Paço de Arcos acredita que foi prejudicada por ser figura pública: "Acho que houve um assassinato de caráter muito violento, muito difícil de reagir, até de falar sobre o assunto. Tudo era perigoso, tudo era lama, tudo era um lamaçal tão grande...", opinou.
Recorde-se que em março do ano passado Manuel Maria Carrilho acabou por ser condenado a três anos e nove meses de prisão por violência doméstica contra Bárbara Guimarães, pelo Tribunal da Relação de Lisboa.