De luto, Rita Ferro Rodrigues recebe conforto de Anna Westerlund: "Morrer é só não ser visto"
Depois da dor intensa que viveu no verão passado com a morte trágica do marido, o ator Pedro Lima, a ceramista sabe bem como apoiar alguém na dor.
Rita Ferro Rodrigues abriu o coração num texto muito emotivo em que conta que esteve ao lado de uma amiga, que considera como irmã, que perdeu o irmão: "Hoje estive numa missa pela alma do irmão de uma amiga (irmã minha). Comovi-me muito, pelo amor que ali estava e pela fé que eu não tenho mas que aquela pessoa linda e inteira tinha - e ali estava uma igreja cheia de pessoas a ensopar as máscaras de lágrimas de amor, saudade e esperança num reencontro, um dia".
"Abracei a minha amiga e com ela toda a ternura, história e certeza de que, aquilo que somos e podemos ser, fica registado no amor dos outros, tão eternamente, até que esses outros que amamos e nos amam, durem. É uns nos outros que perduramos. Também conversei longamente com amigos, um deles na fotografia, sobre a saudade de estar e abraçar sem medo, mas sobretudo, sobre o privilégio de amar e sentir saudade, na mesma proporção", continuou a escrever a antiga apresentadora da SIC.
Para concluir: "Sentir uma dor terrível de saudade quando NOS morrem, sentir em vida saudades do abraço dos que NOS estão. Tudo privilégios de quem vive, ama e é amado. E não há nada mais importante, isto é a vida. Mesmo quando dói - sobretudo quando dói - o sintoma é sempre o mesmo: amor".
Esta mensagem mereceu muitos mensagens de apoio por parte dos fãs que se comoveram com as suas palavras. Mas também muitas figuras públicas sentiram-se sensibilizadas com esta mensagem de Rita Ferro Rodrigues, como é o caso de Jessica Athayde e Iva Domingues.
Mas a mensagem e o conforto mais comovente é o de Anna Westerlund, a viúva de Pedro Lima. Recorde-se que só passaram seis meses da morte inesperada e trágica do ator. Escreveu a conhecida ceramista: "Morrer é só não ser visto".