De tostões aos milhões! Diogo Jota, um rapaz de origens humildes que sabia das dificuldades dos pais
Nasceu no seio de uma família sem grandes posses, mas ainda assim Isabel e Joaquim Silva batalharam muito pelo sonho dos dois filhos.Depois do trágico acidente que tomou a vida dos irmãos Diogo Jota e André Silva, recordam-se as vidas dos jovens em busca de algum consolo e conforto no meio desta desgraça.
Diogo Jota veio de um lar modesto. Os pais eram operários e ganharam sempre pouco mais do que o salário mínimo. Joaquim Silva trabalhava numa empresa de gruas em Gondomar, enquanto a mãe, Isabel Silva, fazia parte de uma fábrica de componentes eletrónicos de automóveis.
Joaquim, pai dos jovens futebolistas, deu em 2020 uma entrevista ao 'MaisFutebol', em que falou sobre as dificuldades que a família atravessou e como ele e a mulher Isabel sempre ensinaram os filhos a manterem-se humildes: "Ele viu de perto as dificuldades que os pais tinham. Nunca escondemos aos nossos filhos as limitações que tínhamos", contou.
Eram poucas as vezes que o pai do internacional português não se emocionava ao falar dos filhos: "Não era fácil ter dois filhos no futebol e pagar o que pagávamos. O Diogo nunca nos pediu nada. Nunca nos pediu ou disse que gostava de ter umas chuteiras de marca. Ele sabia que não era possível, já tinha essa sensibilidade. É por isso que sabe dar valor às coisas, valor à vida" relatava Joaquim Silva, que sempre passou aos filhos a importância de "manter os pés no chão".
O pai confessa que Jota "nunca foi de jantaradas" e "nunca quis sair à noite". Relembrou ainda: "Eu até lhe dizia às vezes para ele ir. Para o Diogo, se houvesse futebol à tarde e Playstation à noite, estava ótimo. Demos-lhe, com grandes dificuldades, a primeira Playstation e não foi ele que nos pediu."