Depois dos momentos de dor, Judite arrasa psiquiatras: "A maioria é uma fraude"
A jornalista da TVI teve o 1.º contacto com a psiquiatria aos 13 anos e não perdoa nas acusações: "Só sabem receitar medicamentos e pôr as pessoas a dormir".
Judite Sousa, 57 anos de idade, abriu o coração na entrevista à 'TV Guia'. Não houve pergunta, por mais doloroso o assunto, que ficasse sem resposta.
Com a morte do filho André, a 29 de junho de 2014, Judite começou a "morrer devagar". Para se manter de pé, toma antidepressivos todos os dias, um ritual que irá manter até ao fim da vida. Nestes 4 anos percorreu vários psiquiatras à procura de ajuda. Acabou por encontrá-la junto de um médico, amigo de longa data. O diagnóstico diz que a jornalista está francamente melhor, ultrapassados que foram os momentos mais dolorosos que nunca imaginou viver.
Mas este não foi o primeiro pedido de ajuda da jornalista e diretora-adjunta da TVI. O primeiro contacto com a psiquiatria aconteceu ainda adolescente, tinha Judite tinha 13 anos. "Tive uma infância traumática. Só aos 11 anos é que o meu pai me assumiu como filha e, portanto, nesse início da minha adolescência, precisei de ajuda. O meu primeiro encontro com a psiquiatria foi exatamente aos 13 anos."
E, dessa altura, a jornalista não guarda boas recordações. Bem pelo contrário, deixa críticas violentas aos psiquiatras: "A maioria dos psiquiatras é uma fraude. Eles só sabem receitar medicamentose pôr as pessoas a dormir. São poucos aqueles que conseguem fazer psicoterapia."
Judite justifica as acusações com a experiência vivida nestes últimos 4 anos: "Percorri vários psiquiatras. Já tive consultas que levaram 10 minutos e cheguei à conclusão de que, para a maioria, a única coisa que sabem é receitar antidepressivos e ansiolíticos."