Do que vive Maria das Dores, a mandante da morte do marido que saiu da prisão após 16 anos de cadeia

Maria das Dores está em liberdade há menos de um mês. A antiga 'socialite' foi libertada da prisão de Tires no dia 18 de outubro, após ter cumprido 16 anos por ter mandado matar o marido, em 2007. 

Foi condenada a 23 anos, mas saiu antes de ter cumprido a totalidade da pena. Está agora em liberdade condicional... e serão poucos os amigos que deixou cá fora. Quem não lhe virou costas foi o filho mais velho, David Motta, fruto de um primeiro casamento. Aliás, foi ele que deu a novidade ao mundo, partilhando nas redes sociais a libertação da progenitora, com quem sempre teve uma relação muito próxima, apesar das polémicas que ambos protagonizaram.

O que não se sabe é o que é feito do filho mais novo de Maria das Dores, fruto do casamento com o empresário Paulo Pereira da Cruz, e que ficou sempre aos cuidados da família do empresário após a sua brutal morte... e a implicação da sua mãe no crime. David Motta foi também impedido a estar com o irmão, de acordo com os relatos da imprensa na altura. Duarte cresceu e estuda medicina. 

E agora, em liberdade, do que vive Maria das Dores? Provavelmente será David Motta a suportar, nesta fase, tudo o que diz respeito à progenitora, já que ela terá perdido tudo o que tinha nestes anos de cárcere, tanto mais que a fortuna era do marido que ela mandou matar. E terá sido esse um dos motivos: medo de perder acesso à boa vida que tinha numa altura em que o divórcio estava prester a ser pedido por Paulo Pereira da Cruz.

"A mãe começou e terminou o seu testemunho público com a entrevista dada a Cristina Ferreira, e o lançamento do livro em co-autoria com Virginia Lopez. Não tem mais nada a dizer nem a acrescentar no domínio público sobre este assunto", escreveu Motta no dia da libertação da mãe, dando a entender que ela vai manter-se discreta e longe dos holofotes... Mas há quem acredite que será uma questão de tempo até que Maria das Dores surja numa televisão ou jornal a falar da sua vida. Dentro de fora da cadeia.

Também David teve problemas com a justiça. Foi condenado a pena suspensa pelos crimes de burla agravada e falsificação de documentos. Em causa estava o desvio em 2006 do montante de 127 mil euros de uma conta na Caixa Geral de Depósitos para outras duas contas no nome de David Motta. O jovem tinha pedido ao pai para ser seu fiador num empréstimo para comprar uma casa na CGD.

David ficou obrigado também a devolver o dinheiro ao pai e nada mais se sabe sobre o que aconteceu nos anos seguintes. No entanto, pai e filho parecem ter feito as pazes nos últimos anos, pelo menos pelas publicações de David nas redes sociais, em que menciona momentos com o pai.