Em lágrimas, contou tudo! Foi a (nova) mulher que tirou Cândido Costa do inferno
Brilhou com as camisolas de Benfica e FC Porto, ganhou muito dinheiro, mas o destino pregou-lhe várias partidas. No desemprego, conheceu gente que o fez mudar. Cidália foi a cereja em cima do bolo.
Cândido Costa, de 42 anos de idade, foi o convidado da Daniel Oliveira, este sábado, dia 13, em 'Alta Definição', na SIC. O ex-jogador de futebol, a brilhar atualmente no Canal 11, emocionou-se e emocionou todos com a sua história de vida, pessoal e profissional, ele que vestiu as cores de Benfica, FC Porto, Belenenses, Sp. Braga e Salgueiros.
Na conversa com o diretor de Programas da SIC, entre lágrimas e sorrisos, Cândido abriu o coração sobre a atual mulher, o seu grande apoio, e que o pôs na linha, como dizem os mais antigos. "Tenho uma esposa que me obriga a entrar sempre em casa com a cabeça humilde e com os braços para baixo. Quando ela me conheceu, eu era um cão ferido da rua, um cão com uma pata só", disse depois, outra vez a chorar, vincando que Cidália Oliveira é "uma guerreira" e muito "graciosa": "Ela levanta-se todos os dias às seis da manhã para ir trabalhar!"
Cândido Costa ganhou muito dinheiro no futebol, sofreu com as lesões contraídas nos relvados e recordou ainda a fase difícil que viveu quando esteve desempregado. "Vou para o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Aveiro... Quando estás desempregado, convidam-te para estudares e os olhos julgaram-me muito no primeiro dia em que lá fui, mas não me incomodava nada. Percebi que celebrar a vida e ser feliz tanto se é na Champions, num jogo com 60 mil, como é ser nomeado delegado numa turma do IEFP".
A partir daí, nessa formação dada pelo Estado, o mediático concorrente do 'Taskmaster', da RTP1, começou a fazer as pazes com o futebol. "Achava que estava difícil para mim e via as minhas colegas de turma a esconderem um pão na hora do almoço para levarem para casa", disse, emocionado, acrescentando: "Foi importante ter esse impacto, porque percebi que ter ao meu lado o Jorge Costa ou o Vítor Baía, no FC Porto, às tantas, era a mesma coisa do que ter o Armando ou o Filipe do IEFP. Percebi de que matéria sou feito."
Já no fim da conversa com Daniel Oliveira, a antiga estrela dos relvados assumiu que deve mais pedidos de desculpa do que aqueles que lhe devem a si, para além de falar sobre aquela que considera ser a sua "missão de vida": "Tento fazer os outros rir e estarem felizes. Acho que estou no mundo para isso."