"Está um caco!" Família de Miguel Arruda, deputado suspeito de roubar malas no aeroporto, em sofrimento mas é ele que está de baixa psicológica
O antigo deputado do Chega - que foi constituído arguido - não aguentou a pressão e foi para casa.
A família de Miguel Arruda - deputado não-inscrito da Assembleia da República que é suspeito de ter roubado malas no aeroporto de Lisboa e Ponta Delgada, Açores - está "um caco". Estas são palavras do próprio que não esconde que este caso em que tem o seu nome envolvido está a afetar os seus mais próximos.
"Vou meter baixa psicológica" anunciou Arruda na passada sexta-feira, 24 de janeiro, esclarecendo que todo este caso "rebentou psicologicamente" com ele. Nestas declarações feitas à SIC, o agora deputado independente disse ainda que pretendia viajar naquele mesmo dia para os Açores e que não tem data para regressar: "Não sei quando volto. Vou desligar o telefone".
Apesar do à data deputado do Chega, eleito pelo círculo dos Açores, já ter declarado a sua inocência, garantindo estar a ser vítima de uma "cabala", as autoridades continuam a investigar. Ainda ontem, segunda-feira, 27 de janeiro, foram realizadas buscas no Parlamento, mais concretamente no gabinete de Miguel Arruda.
Desta diligência de buscas foram apreendidas apreendidas "quatro a cinco malas" que estavam no gabinete, além de "perfumes e ‘power banks'", de acordo com fontes parlamentares citadas pelo 'Observador'.