Festa de aniversário de Cristina Ferreira continua polémica. Apresentadora atacada por "desprezar a saúde de todos nós"
A nova "patroa" da TVI tem de enfrentar novas acusações por ter juntado dezenas de pessoas numa festa para comemorar os 43 anos de vida.
A festa de aniversário de Cristina Ferreira na última sexta-feira, 11, continua a causar indignação por ter reunido dezenas de pessoas em Lisboa sem máscara nem distanciamento social, a violar as regras da Direção Geral de Saúde numa altura em que os números de infetados com o novo coronavírus tende a crescer. Agora uma blogger pede que a apresentadora seja responsabilizada.
"Fiz ontem 32 anos e não tive o prazer de os celebrar sequer junto dos meus pais, ainda menos de outras tantas pessoas queridas. Opção minha. Não fazem parte do pequeníssimo grupo de pessoas com quem me dou no dia a dia desde que a pandemia se instalou. A distância e as particularidades da vida assim o determinaram. Não há necessidade de correr riscos desnecessários e, quem sabe, vir a arrepender-me mais tarde", começou a escrever a blogger Cláudia Figueiredo antes de criticar a nova "patroa" da TVI."Depois há a Cristina Ferreira, figura pública muito querida dos portugueses, que faz chegar a milhares de pessoas estas imagens. Porque a menina fazia 43 anos e, coitadinha, podia lá ela não fazer uma festa cheia de pessoas que nem da família são. Opção dela. Não foi consciente. Não foi paciente. Tem capacidade de influência e decidiu usar isso de forma negativa. Não só colocou em perigo todas as pessoas presentes na festa (as quais também não deveriam ter ido, claro), como mostrou a milhares de portugueses que não faz mal juntar montes de pessoas numa festa porque toda a gente sabe que o coronavírus não gosta de ir a festas de aniversário e por isso está tudo bem. Obrigada, Cristina Ferreira, pela irresponsabilidade. Pelo desprezo pela saúde de todos nós. E já agora, Parabéns atrasados", continuou.
A blogger justificou a sua "indignação" afirmando que "é inacreditável como é que uma situação destas é permitida e as pessoas em causa não são chamadas à responsabilidade pública".