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Judite Sousa e a morte do filho: "Temos que estar preparados para as adversidades"

A jornalista emocionou-se durante a apresentação do livro 'Pensar, Sentir, Viver', um trabalho sobre a saúde mental que escreveu na sequência da sua própria depressão e luto pela morte do filho André Sousa Bessa.
Por Isabel Laranjo | 10 de maio de 2017 às 12:51
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Judite sousa, livro Foto: Li
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Judite sousa, livro Foto: Liliana
Judite sousa, livro Foto: Liliana
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Sorrisos, lágrimas e abraços. O ambiente foi de emoções fortes, na FNAC do Centro Colombo, em Lisboa, onde Judite Sousa apresentou o livro 'Pensar, Sentir, Viver'. Um trabalho baseado em entrevistas ao psiquiatra Diogo Telles Correia e que esclarece muitas dúvidas sobre a saúde mental e o vasto espectro de doenças que abrange.

A morte de André Bessa, seu único filho, no verão de 2014, mergulhou Judite Sousa numa depressão profunda. A jornalista confessa, no prefácio, que a obra nasceu depois do turbilhão. "Infelizmente, na sofreguidão com percorremos este este trajeto sem sentido, só alcançamos a dimensão do nosso vazio quando paramos. E eu parei", explica.

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UM LIVRO PARA AJUDAR QUEM SOFRE 

Após o choque inicial de ter perdido André, o seu único filho, conta: "Apercebi-me de que vivemos rodeados de pessoas que sofrem mentalmente, com ansiedade, com depressão ou com situações mais graves, que a todo o momento não encontram solução senão abandonar este mundo".

Judite Sousa pensou ajudar essas pessoas. Pessoas que sofrem, cada uma com o seu motivo, tal como a própria sofre. "Encontrou-se a minha inquietação sobre as questões da mente, nesta fase em que mergulhei no seu universo, por fui obrigada a tal".

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A jornalista não quis alargar-se em discursos, a apresentar o livro. Usou como metáfora um dos seus filmes preferidos: 'Casablanca': "Porque tal como a vida é feito de contrastes. De preto e de branco". 

A MAIS DURA DAS DORES

A voz tremeu-lhe, mas manteve-se firme. Uma atitude que tem conseguido conquistar ao longo dos últimos 3 anos, tempo em que vai fazendo o luto pelo único filho que teve. "A vida é feita de ciclos, E temos de estar preparados para sabermos lidar com esses ciclos, com as adversidades da vida, num tempo confuso, complexo, perturbante, em que vivemos", avançou. "Um tempo que nos põe à prova a cada minuto".

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Esta mãe, que perdeu o seu único filho, vai ultrapassando a mais dura provação da sua vida. "Precisamos de saber como conduzir as nossas vidas nos planos da razão e da emoção". Ao ajudar-se, durante estas conversas que teve com o psiquiatra Diogo Telles Correia e que agora oferece aos leitores, quer também ajudar os outros. "É este, para mim, o sentido deste livro". 

Muito emocionada, mas contendo as lágrimas, termina com uma frase sentida e que mereceu um forte aplauso de quem se encontrava na sala: muitos amigos, colegas de trabalho e familiares, como a mãe, Isabel. Quando ao sentido da obra, finaliza: "Porque o coração guarda sempre aquilo que nos escapa das mãos".

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