As ligações à máfia e a violência: o passado escondido de Betty Grafstein
Betty Grafstein viveu horrores às mãos do primeiro marido, o pai do seu único filho, e uma investigação mostra a ligação do homem à máfia.
A história da juventude de Betty Grafstein ganhou novos contornos com a confirmação de que a socialite teve ligações com a máfia norte-americana através do primeiro marido, o pai do seu único filho, Roger Basile.
Betty contou à 'Vanity Fair' que o primeiro marido, identificado apenas como Basile, era violento com ela – o que José Castelo Branco já tinha comentado ao sugerir que a mulher estava confusa em relação à acusação de violência doméstica.
E recentemente, na entrevista à 'Vanity Fair' norte-americana, Betty descreveu as agressões que sofreu do primeiro marido.
Betty conheceu o pai de Roger Basile durante a segunda guerra mundial, no sul de Inglaterra, onde ela vivia e estudava. "Betty apaixonou-se por um soldado americano e mudou-se para Nova Iorque para casar com ele. Mas o seu primeiro marido era abusivo, diz ela", lê-se no texto.
"Partiu-me o maxilar quando descobri que ele tinha uma namorada", contou-me Betty, acrescentando que o primeiro marido pertencia à máfia.
De acordo com a investigação, existem registos da condenação do primeiro marido de Betty, em 1991, sob a lei RICO (Racketeer Influenced and Corrupt Organizations), que visa organizações corruptas e influenciadas por criminosos.
Depois das agressões, Betty fugiu do marido com o filho, Roger, e foi trabalhar num consultório de dentista e na PepsiCo antes de casar com o negociante de diamantes Albert Grafstein, em 1959.
A vida de rica de Betty Grafstein, junto da elite de Nova Iorque, começou a partir daí, com o segundo casamento, que durou até à morte de Albert Grafstein, em 1991.