Maria das Dores: Ela também mandou matar o marido para evitar divórcio e ficar com a fortuna
O crime fez correr muita tinta: Maria das Dores encomendou a morte do marido, numa altura em que estavam à beira da separação. Nunca perdoou ter ficado amputada de um braço num acidente onde o marido conduzia o carro.
A surpresa aconteceu esta noite de quarta-feira: a Polícia Judiciária prendeu Rosa Grilo, a viúva do triatleta Luís Grilo, que tinha desaparecido de casa alegadamente para ir fazer um treino a 16 de julho. Afinal, as investigações apontam para que a viúva tenha sido apanhada em casa com o amante... e que tenham matado o engenheiro informático à pancada e depois levado o corpo para onde foi encontrado há cerca de um mês, despido e com um saco na cabeça.
Os pormenores que envolvem este crime são macabros. Mas esta não é a primeira vez que uma mulher está por detrás da morte violenta do marido. Um dos episódios mais marcantes dos últimos anos, que teve muito eco na comunicação social, foi o caso protagonizado por Maria das Dores, socialite que encomendou a morte do marido.
Tudo aconteceu em 2007: Maria das Dores contratou dois homens, um deles era motorista do casal, para assassinar o marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz, que tinha uma boa fortuna, que estaria a pensar divorciar-se.
Paulo Pereira foi agredido à marretada e morreu depois de ter sido atraído por Maria das Dores a um dos apartamentos que tinha junto ao Parque Eduardo VII.
As investigações rapidamente levaram aos autores do crime que indicaram a socialite como a mandante, tudo para não perder o elevado estilo de vida que tinha. Ela e o filho mais velho, o excêntrico David Motta.
A socialite foi condenada a 23 anos de prisão, os autores materiais do crime a 20 e a 18. Recentemente, Maria das Dores teve uma saída prescária da prisão de Tires, onde está a cumprir pena. À porta, tinha o filho mais velho à espera. O mais novo, fruto do casamento com Pereira da Cruz, nunca mais o viu: está com a família do pai, que tudo fez para o afastar da progenitora.