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Miguel Melo esteve à beira do abismo com o vício das drogas: "A minha mãe não me abria a porta enquanto eu não me fosse tratar"

O eterno Batanete viveu o inferno das drogas. Miguel Melo conta como o vício quase o destruiu
08 de maio de 2023 às 18:48
Dina Félix da Costa Flash
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Miguel Melo, Dina Félix da Costa Flash
Miguel Melo, Dina Félix da Costa Flash
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Miguel Melo, 56 anos, abriu o coração para falar dos anos de luta contra as drogas e das atitudes duras da mãe que acabaram por salvá-lo. 

"Descobri que existia um químico que me punha a saltar mais alto, a ter mais energia e não era o único bailarino que usava esse químico", começou a recordar em entrevista com Júlia Pinheiro, na SIC, esta segunda-feira, 8.

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"Aí manifestou-se a minha parte aditiva. Eu não usava de uma forma recreativa, usava esse químico para trabalhar. Só que num ano destruiu a minha carreira porque usava diariamente e foi uma coisa que me destruiu. Eu era muito miúdo, abusava, aquele químico me permitia mais sair à noite, comecei a ter uma vida um bocadinho incompatível com aquele trabalho", recordou o bailarino e ator.

Miguel garantiu que na altura percebeu "que já não conseguia trabalhar com esse químico, dava falta de apetite". "Comecei a emagrecer muito, a ter menos força".

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A mãe de Miguel foi a figura que lhe deu mais força para começar os tratamentos. "A minha mãe é uma mulher superior [...] Foi ela quem me salvou a vida".

"Foi para a Famílias Anónimas onde aprendeu como lidar com um dependente químico, essa aprendizagem é muito dolorosa porque se aprende o chamado amor firme, é muito doloroso, que é fechar completamente as portas à pessoa que se ama. Cheguei a estar à porta da minha mãe a dizer que tinha fome, frio, medo, e a minha mãe não me abria a porta enquanto eu não me fosse tratar. Isso é preciso um amor e uma coragem...", declarou.

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"É incrível porque a minha mãe é mais dedicada às Famílias Anónimas do que eu aos Narcóticos Anónimos, a quem também pertenço", revelou.

Todos os tratamentos de Miguel aconteceram em períodos em que trabalhava em televisão e teatro. "Escondia de toda gente. É uma vida de solidão. Usamos para viver e vivemos para usar", afirmou.

Mas Miguel mostrou gratidão pelas experiências. "A boa vida que tenho hoje é o resultado das coisas boas e das coisas más, portanto o facto de ter passado por mais do que um tratamento de adição, toxicodependência, dependência química e alcolismo, aprendi imenso sobre mim, sobre a relação que tenho comigo e com os outros".

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