Protocolo médico foi seguido previamente à confirmação da morte de Maria João Abreu
Pior cenário começou a confirmar-se quando cérebro da atriz não respondeu depois da redução da medicação de indução de coma.
O falecimento de Maria João Abreu foi confirmado no fim da manhã desta quinta-feira, mas as más notícias já tinham começado horas antes, na noite de quarta-feira. A atriz estava em coma induzido desde dai 30 de abril e os médicos tinha começado a diminuir a medicação que a mantinha em coma.
Com a redução da medicação, o cérebro não reagiu e alguns órgãos deixaram de funcionar, de acordo com declarações de uma fonte próxima da família ao Correio da Manhã.
Assim, esta quinta-feira, o protocolo foi seguido com a habitual série de exames utilizada nestas circunstâncias e o pior dos cenários foi mesmo confirmado, tendo o falecimento da atriz sido confirmado à família que esperava por melhores novidades à porta do Hospital Garcia de Orta, em Almada.
A indução de um coma é habitualmente executada com o intuito de proteger o cérebro do paciente, providenciando-lhe tempo de recuperação, através da diminuição da energia necessitada pelas áreas que sofreram a lesão – neste caso, os dois aneurismas cerebrais, que se tratam de enfraquecimentos das paredes de um vasos sanguíneo, levando a que este se possa dilatar até à rotura, causando uma hemorragia interna.
Maria João Abreu faleceu aos 57 anos de idade, deixando para trás uma carreira repleta de interpretações, divididas maioritariamente pelo teatro e pela televisão, como são exemplos 'Médico de Família','Morangos com Açúcar' ou 'Golpe de Sorte' – aquando do incidente que levou à sua hospitalização, gravava a novela da SIC ‘A Serra.’