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Saiba porque falham algumas estrelas da internet quando são chamadas para a TV. Helena Coelho é um desses casos

Cada vez mais os diretores dos canais de televisão olham para os números das redes sociais para apostarem em figuras da internet. Mas nem todas funcionam. Helena Coelho e Bruno Nogueira são dois desses casos... que falharam.
Por Carolina Pinto Ferreira | 19 de setembro de 2021 às 11:35
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Cada vez mais se assiste a uma fusão entre o digital e o mundo televisivo. Atentos às novas tendências e aos novos públicos, os diretores dos canais apostam em influencers que são verdadeiras referências para largas centenas de milhares de seguidores. Helena Coelho, de 40 anos, e Mafalda de Castro, de 27, são dois desses grandes exemplos. Começaram por ser fenómenos no Instagram e sua popularidade levou-as ao pequeno ecrã. 

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A atual apresentadora do 'Em Família' – e agora mais recentemente dos diários do 'Big Brother' – conta com 621 mil seguidores. Mafalda de Castro é igualmente um sucesso no mundo digital. Com cerca de 351 mil fãs, começou por traçar o seu percurso com a sua paixão pela moda. Mas... será que a mesma fórmula funciona na televisão? O que é que lhes falta para se tornarem estrelas para o grande público? A revista TV Guia falou com um especialista em marketing digital que explicou as grandes diferenças dos dois mundos.

PERDA DE IDENTIDADE

Bruno Nogueira, ator e humorista de 39 anos, foi um sucesso com os seus diretos no Instagram durante a pandemia, tornou-se um rosto exclusivo da SIC mas as audiências deixaram a desejar.

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"O Bruno Nogueira pode ser um mega sucesso no digital, o maior fenómeno do ano, mas chega a televisão e tem que jogar as regras que esta impõe e pelo público. É outro campeonato. Não quer dizer que a televisão seja mais exigente. Mas basta pensarmos: se falarmos no trabalho com a mesma linguagem que falamos com os nossos amigos, se calhar não vamos ser bem interpretados", começa por referir o especialista.

Mas as grandes diferenças explicam-se exatamente pela falta de identidade. As pessoas seguem estas personalidades por se identificarem com elas, pelas tendências... e na televisão tudo muda.

"A televisão tem um formato muito próprio. Pega em várias vozes, narrativas e trabalha para que elas sejam iguais. Basta ver um 'Somos Portugal', por exemplo. As pessoas que estão lá usam a mesma linguagem, olham para a câmara… há ali um formato e isso é o que a televisão vende. O digital é completamente diferente. No digital as pessoas podem ser elas a 100%: podem dizer palavrões, ser incongruentes, podem ter uma personalidade com que as pessoas se identifiquem mais. A televisão plastifica tudo e, num sentido prático, o que pode ser um mega sucesso no digital chega à televisão e pode ser um flop."

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CASOS DE SUCESSO

Mafalda de Castro tem conquistado os telespectadores, mas não só. Há grandes estrelas que brilham nas duas vertentes. É o caso, por exemplo, de Rita Pereira e Lourenço Ortigão. Os dois atores fizeram o percurso inverso. Da televisão passaram para duas "marcas" de referência na Internet e juntam "o útil ao agradável". "No entanto, tentar passar as estrelas do digital para a televisão podem não ser apostas erradas. Por exemplo, para telenovelas. Se uma Rita Pereira for altamente rentável, acho muito bem que a coloquem sempre como protagonista e isso não a faz melhor ou pior atriz que outras. O mesmo se passa com um Lourenço Ortigão. Se traz audiência para um canal e lhe dá lucro é uma aposta bem pensada. O dinheiro tem é que chegar de alguma forma." É disso exatamente que se trata... de dinheiro. E na televisão ele chega mais depressa aos canais quando há bons resultados nas audiências.

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