Surpresa: processo da SIC contra Cristina Ferreira sofre revés inesperado
O processo que a SIC moveu contra a diretora de Entretenimento e Ficção da TVI foi transferido para Sintra o que implica atrasos. Estação de Paço de arcos contestou decisão.
O processo que a SIC moveu contra Cristina Ferreira quando a apresentadora rescindiu, unilateralmente, o contrato com a estação de Paço de Arcos, em 2020, dois anos antes do seu término, acabou de sofrer um revés. O Juízo Central Cível da comarca de Lisboa considera que este tribunal não é o local certo para julgar aquela acção, em que a SIC exige à apresentadora mais de 20 milhões de euros.
De acordo com a TV7 Dias, o motivo prende-se apenas com a localização. Em vez de Lisboa, o Juízo, decidiu que, por a SIC se encontrar no concelho de Oeiras (Paço D'Arcos) e a empresa de Cristina, Amor Ponto, ser em Mafra (Loures), o processo deveria passar para o Central Cível de Sintra. A mudança irá causar atrasos no processo para descontentamento da estação de Pinto Balsemão.
A SIC já contestou este atraso e esta mudança que agora terá que ser analisada pelo Tribunal da Relação. Recorde-se que Cristina Ferreira também contestou este processo. A diretora e acionista da TVI defende que a SIC lhe deve 222 mil euros. O processo sofre assim mais um atraso, algo que ninguém em Paço de Arcos, muito menos Daniel Oliveira, esperava nesta fase.
Entretanto, o livro de memórias de Francisco Pinto Balsemão veio deitar mais algumas achas para a fogueira. O patrão da SIC garante no livro que ele próprio foi surpreendido pela decisão da apresentadora, em 2020, e que ficou chocado por saber que, antes de anunciar a sua saída, Cristina "já andava a recrutar pessoas para levar para Queluz de Baixo".