
As palavras do Papa parecem premonitórias. "Tenho a sensação de que o meu pontificado vai ser breve. Quatro ou cinco anos. Não sei. Ou dois ou três. Dois já se passaram. É uma sensação um pouco vaga que tenho, a de que o Senhor me escolheu para uma missão breve. Sobre isso, mantenho a possibilidade em aberto", afirmou, no dia 13 de maio de 2015.
Aos 81 anos de idade, na sua vinda a Fátima para canonizar os pastorinhos Jacinta e Francisco, o Santo Padre mostra-se débil. A voz sai-lhe ténue. Anda com dificuldades e está visivelmente mais magro.
O estado de saúde do Santo Padre começa a suscitar apreensão entre todos os que admiram esta grande figura ímpar, que tem chamado novos crentes à Igreja e colocado o "dedo na ferida", em questões dogmáticas, como aceder a dar o sacramento do batismo a filhos de mães solteiras.
Já na viagem recente ao Egito, o Papa Francisco dava sinais de grande cansaço físico, situação da qual o site FLASH! deu o devido eco. Contudo, nesta viagem-relâmpago a Portugal, o Santo Padre parece estar ainda mais debilitado, facto que tem sido motivo de preocupação entre os muitos peregrinos que se encontram no Santuário de Fátima: "Nota-se que está muito cansado e que a voz está mais arrastada", corre entre os presentes.
SAÍDA PRECOCE DO SANTUÁRIO ALERTA FIÉIS
Esta ideia está tão generalizada que quando Francisco abandonou, ontem à noite, 12 de maio, a procissão das velas, julgou-se que o teria feito por problemas de saúde.
Felizmente, não foi por questões de saúde. A saída do Sumo Pontífice já estava prevista para ocorrer no final do rosário, não acompanhando, portanto, as cerimónias noturnas até ao seu final.
Por outro lado, em todas as celebrações de 12 de maio, no Santuário de Fátima, é habitual rezar-se o terço sem as últimas três Avé Marias.
Assim sendo, o Santo Padre manteve-se no recinto até ao final das orações habituais. Logo, o Papa cumpriu o protocolo religioso, e ao contrário de notícias veiculadas ontem à noite, não se retirou mais cedo do que o previsto.