
Os ‘Globos de Ouro’ da SIC, na gestão de Daniel Oliveira, atingiram a maturidade, e são um belíssimo espetáculo anual de grande televisão. A emissão tem corrido todos anos de forma escorreita e muito profissional. Além disso, a apresentação de Clara de Sousa foi uma escolha certeira. Ela é sóbria, inteligente e lúcida.
Até as escolhas dos premiados é mais democrática e justa – a vitória este ano de Manuel Luís Goucha restabelece a justiça histórica do prémio, por exemplo. Este ano, os Globos voltaram a ser extraordinários, com a música de Abrunhosa e o humor de Joana Marques e da sua equipa a constituírem os pontos altos.
O profissionalismo, o ritmo e a eficácia da emissão são os fatores que simbolizam esta era da SIC, anualmente celebrada num grande espetáculo que, atualmente, constitui uma exceção na grelha do canal: dá luta, e até ganha, à concorrência da TVI.
Programação
SIC Novelas
O lançamento de um novo canal da SIC mostra duas qualidades raras na empresa: avaliação estratégica certeira da oportunidade de mercado, criada pelos falhanços rotundos da concorrência. A essa capacidade juntou-se uma enorme rapidez de atuação, que já colocou o canal no ar. Dois sinais de vida da SIC que devem ser levados em conta.
Audiências
A Subir
Clara de Sousa
A melhor apresentadora da história dos ‘Globos de Ouro’. Sóbria, profissional, respeitadora do ritmo da emissão, sem qualquer tique de vedetismo. Muito bem.
A Subir
Manuel Luís Goucha
Quando um apresentador da concorrência ganha os ‘Globos de Ouro’, isso é mais uma prova de excelência. O discurso de aceitação do prémio foi um tratado.
A Descer
Daniel Oliveira
Setembro é o segundo pior resultado da SIC este ano, só superado pelo anterior mês de agosto. Está cada vez mais longe recuperar a liderança.