
O jornal da hora de almoço da TVI passou a ter uma parte inteira que agrega toda a informação relacionada com o crime. Começou por ser ‘Urgente’, mas esta semana mudou para ‘Suplemento’, e é emitido logo a seguir ao noticiário. Faz parte do jornal, e não faz. A ideia é simples: retirar das notícias propriamente ditas toda a informação relacionada com a criminalidade, e criar um ambiente à parte, com outro pivô. A apresentação está entregue a Conceição Queiroz, e junta vários convidados, entre ex-polícias, editores especializados em assuntos de polícia e justiça. A razão para este movimento é a força que a SIC tem, com a mesma temática, no programa de Hernâni Carvalho, e que, no fundo, tem aguentado as tardes do canal. Nesse sentido, pode ser um movimento que faça sentido para a TVI, sobretudo quando o mês de março está muito apertado, e no duelo SIC-TVI tudo pode fazer a diferença. O risco associado a esta opção é claro: a personalidade da informação da TVI vai mudar. Aqui não entram nem entrarão notícias assinadas TVI/CNN. Mas isto também faz parte da TVI. Como conjugar duas filosofias tão distintas num só canal, eis o problema que José Eduardo Moniz vai ter de resolver, mais tarde ou mais cedo. Programação - Repetições Esta época tem-se notado o cuidado da Sport TV em evitar as repetições desnecessárias que só prejudicam o acompanhamento em direto dos jogos de futebol. Elogio esse esforço, mas há sinais de recaída. No Casa Pia-Benfica de domingo passado, várias vezes o espectador perdeu tempo a ver a repetição de lances irrelevantes, para depois ser surpreendido com momentos de perigo que não entende. Na reta final do campeonato, apela-se ao cuidado dos realizadores. O futebol vive do direto. Eleições - Sabonetes Longe vão os tempos em que um diretor da SIC podia afirmar que até sabonetes elegia. Nas últimas Legislativas, o programa de Araújo Pereira teve ótimas audiências. Mas ter audiências não influenciou o julgamento ou a opinião dos eleitores. Ricardo Araújo Pereira nunca convidou Ventura, mas esse silenciamento não evitou uma votação histórica no Chega. A Subir - Vasco Palmeirim Haja o que houver na audimetria, a verdade é que o ‘Taskmaster’ é uma pedrada no charco da programação da RTP. A Subir - Marcelo Rebelo de Sousa O silêncio presidencial, ou seja, o afastamento das câmaras nesta fase pós-eleitoral, tem contribuído em muito para fazer do Palácio de Belém o centro do poder. A Descer - José Fragoso As audiências do ‘Festival da Canção’, e o impacto público do evento, perderam muito desde que Salvador Sobral resgatou o seu prestígio.
A ideia é simples: retirar das notícias propriamente ditas toda a informação relacionada com a criminalidade, e criar um ambiente à parte, com outro pivô. A apresentação está entregue a Conceição Queiroz, e junta vários convidados, entre ex-polícias, editores especializados em assuntos de polícia e justiça. A razão para este movimento é a força que a SIC tem, com a mesma temática, no programa de Hernâni Carvalho, e que, no fundo, tem aguentado as tardes do canal.
Nesse sentido, pode ser um movimento que faça sentido para a TVI, sobretudo quando o mês de março está muito apertado, e no duelo SIC-TVI tudo pode fazer a diferença. O risco associado a esta opção é claro: a personalidade da informação da TVI vai mudar. Aqui não entram nem entrarão notícias assinadas TVI/CNN. Mas isto também faz parte da TVI. Como conjugar duas filosofias tão distintas num só canal, eis o problema que José Eduardo Moniz vai ter de resolver, mais tarde ou mais cedo.
Programação - Repetições
Esta época tem-se notado o cuidado da Sport TV em evitar as repetições desnecessárias que só prejudicam o acompanhamento em direto dos jogos de futebol. Elogio esse esforço, mas há sinais de recaída. No Casa Pia-Benfica de domingo passado, várias vezes o espectador perdeu tempo a ver a repetição de lances irrelevantes, para depois ser surpreendido com momentos de perigo que não entende. Na reta final do campeonato, apela-se ao cuidado dos realizadores. O futebol vive do direto.
Eleições - Sabonetes
Longe vão os tempos em que um diretor da SIC podia afirmar que até sabonetes elegia. Nas últimas Legislativas, o programa de Araújo Pereira teve ótimas audiências. Mas ter audiências não influenciou o julgamento ou a opinião dos eleitores. Ricardo Araújo Pereira nunca convidou Ventura, mas esse silenciamento não evitou uma votação histórica no Chega.
A Subir - Vasco Palmeirim
Haja o que houver na audimetria, a verdade é que o ‘Taskmaster’ é uma pedrada no charco da programação da RTP.
A Subir - Marcelo Rebelo de Sousa
O silêncio presidencial, ou seja, o afastamento das câmaras nesta fase pós-eleitoral, tem contribuído em muito para fazer do Palácio de Belém o centro do poder.
A Descer - José Fragoso
As audiências do ‘Festival da Canção’, e o impacto público do evento, perderam muito desde que Salvador Sobral resgatou o seu prestígio.