É de tradição que a quadra natalícia traz vitórias robustas para a SIC. Este ano, os triunfos tiveram uma dimensão maior que o habitual. Mais curioso: o fosso para os concorrentes cresceu de dia para dia. Vejamos: dia 23, sábado, a SIC inicia a emissão de conteúdos de Natal, com o filme 'Apelo Selvagem' no fim da tarde, e o circo de Monte-Carlo em 'prime time'. Ganha o dia com 15,6% de share médio, contra apenas 13,1% da TVI. Na véspera de Natal, a SIC alarga para 4 pontos percentuais o avanço sobre a concorrência: 17,1%, contra apenas 13 da TVI. Em destaque nesse dia 24, o eterno, e verdadeiro símbolo natalício, 'Sozinho em Casa', emitido em horário nobre da Consoada. No dia de Natal, a SIC volta a crescer e chega aos 5 pontos de vantagem, alcançando um share de 18,1%, com a TVI a ficar-se pelos 13,2%, quase apanhada pela RTP1. Foi uma das maiores vitórias da SIC ao longo do ano, colocando cinco formatos nos dez programas mais vistos do dia. Além do 'Jornal da Noite', destaque habitual no top-10, entraram mais quatro filmes, com destaque para o 'Sozinho em Casa 2', 'Lassie' e 'A Bela e o Monstro'. A criteriosa seleção de conteúdos de Natal explica, em grande medida, as recorrentes vitórias da SIC nesta quadra, que a TVI não consegue contrariar. A grelha delineada por Daniel Oliveira é ajustada ao auditório disponível, numa festa que é, sobretudo, da família, e que junta gerações. Este ano, com a agravante de a grelha do canal 4 ter surgido com diversos erros de palmatória, difíceis de entender. Dia 22, dezembro parecia empatado. Passado o Natal, o mês é da SIC, e por uma vantagem inesperada.
Na véspera de Natal, a SIC alarga para 4 pontos percentuais o avanço sobre a concorrência: 17,1%, contra apenas 13 da TVI. Em destaque nesse dia 24, o eterno, e verdadeiro símbolo natalício, 'Sozinho em Casa', emitido em horário nobre da Consoada. No dia de Natal, a SIC volta a crescer e chega aos 5 pontos de vantagem, alcançando um share de 18,1%, com a TVI a ficar-se pelos 13,2%, quase apanhada pela RTP1. Foi uma das maiores vitórias da SIC ao longo do ano, colocando cinco formatos nos dez programas mais vistos do dia.
Além do 'Jornal da Noite', destaque habitual no top-10, entraram mais quatro filmes, com destaque para o 'Sozinho em Casa 2', 'Lassie' e 'A Bela e o Monstro'. A criteriosa seleção de conteúdos de Natal explica, em grande medida, as recorrentes vitórias da SIC nesta quadra, que a TVI não consegue contrariar. A grelha delineada por Daniel Oliveira é ajustada ao auditório disponível, numa festa que é, sobretudo, da família, e que junta gerações. Este ano, com a agravante de a grelha do canal 4 ter surgido com diversos erros de palmatória, difíceis de entender. Dia 22, dezembro parecia empatado. Passado o Natal, o mês é da SIC, e por uma vantagem inesperada.
ENTRETENIMENTO - O PRIMEIRO DUELO
As primeiras apostas para o ano novo na TVI e na SIC serão protagonizadas por dois apresentadores cujo talento é premiado pelas escolhas das estações. Cláudio Ramos, cada vez mais refinado na adequação aos ritmos dos programas que apresenta, na TVI, contra Andreia Rodrigues, na SIC, que faz da simplicidade genuína a sua maior arma (cuidado com o recente surgimento nas redes sociais em desempenhos cuja repetição levaram outras figuras ao descrédito). O duelo vai ter qualidade e beneficia, seguramente, os espectadores.
INFORMAÇÃO - SIC NOTÍCIAS A CRESCER
O ano fecha com o canal de informação da SIC a crescer claramente, ultrapassando a CNN por diversas vezes. A reestruturação da SIC Notícias, cujos aspetos mais negativos foram corrigidos com rapidez e discrição (tal como devem ser), revela-se um sucesso, capaz de trazer o canal de volta à luta das audiências entre os canais de informação nacional de cabo, e acentuando as contradições insanáveis e insanadas do projeto CNN Portugal, tema a que voltaremos nesta coluna.
SOBE - RICARDO COSTA (SIC)
Na informação, é o grande vencedor de 2023. Os jornais da antena generalista lideram, ao almoço e ao jantar, e contribuem para a liderança do canal de Paço de Arcos. Além disso, também a SIC Notícias recupera.
MANTÉM - ANTÓNIO JOSÉ TEIXEIRA (RTP)
A estação pública acaba 2023 equilibrada e mais perto dos concorrentes privados do que se poderia supor. A informação, sem brilhar, não compromete. E tem conseguido escapar às acusações de alinhamento com o poder.
DESCE - NUNO SANTOS (TVI/CNN)
Os jornais da TVI não lograram derrotar a concorrência da SIC, nem às 13h, nem às 20 horas. Todas as reestruturações que tentou, sejam gráficas, sejam de política editorial, falharam. Já no cabo, o balanço é positivo, mas fecha o ano em perda.
