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Luísa Jeremias
Luísa Jeremias No meu Sofá

Notícia

A tradição compensa

'A Promessa' prova que a fórmula tradicional funciona
11 de julho de 2024 às 00:00
Promessa
Promessa

Para grandes males, grandes remédios. Depois de anos a "bater na parede" com a defesa da "portugalidade" na ficção – problema que a TVI também já tinha enfrentado no passado – eis que a SIC corta o mal pela raiz e compra um "enlatado" que funciona na perfeição.

‘A Promessa’, adaptada do original turco ‘Zalim Istanbul’ (sim, leu bem, Istambul e é turca) mudou o cenário, deu a volta à história para ter características que se adaptassem ao nosso mercado – e País – mas a base da novela tradicional e global está lá toda: o irmão bom-irmão mau, a madrasta malvada, a cuidadora boazinha do milionário em dificuldades – ou seja,  história de amor à antiga. A esta base junta-se o elenco comédia – marca da SIC – e está criada a fórmula infalível do sucesso.

Temos romance, temos lágrimas, temas traição e vingança. Ou seja, temos uma novela! Sem invenções, sem alegados golpes criativos de génio que não resultam em nada, só irritam o espetador do género. Uma novela no seu formato mais tradicional. Ponto.

‘A Promessa’, adaptada do original turco ‘Zalim Istanbul’ (sim, leu bem, Istambul e é turca) mudou o cenário, deu a volta à história para ter características que se adaptassem ao nosso mercado – e País – mas a base da novela tradicional e global está lá toda: o irmão bom-irmão mau, a madrasta malvada, a cuidadora boazinha do milionário em dificuldades – ou seja,  história de amor à antiga. A esta base junta-se o elenco comédia – marca da SIC – e está criada a fórmula infalível do sucesso.

Temos romance, temos lágrimas, temas traição e vingança. Ou seja, temos uma novela! Sem invenções, sem alegados golpes criativos de génio que não resultam em nada, só irritam o espetador do género. Uma novela no seu formato mais tradicional. Ponto.

Os resultados estão à vista: ‘A Promessa’ está a recuperar espetadores para a SIC, faz sombra a ‘Cacau’  – que também segue o modelo clássico da TVI – e mostra que não é preciso ideias originais entregues a datilógrafos com título de guionistas. Basta seguir "a cartilha".

E um destes dias procurar autores a sério. 

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