Cláudio Ramos tem dois projetos (líderes) em mãos na TVI: o ‘Dois às 10’, de segunda-feira a sábado, e o ‘Big Brother’, praticamente de segunda a domingo. Simplesmente extraordinário. No último domingo, ouviu (rasgados e merecidos) elogios do ‘Big’. "Agradeço-te, muito a sério. Estás de parabéns. Estiveste bem no ‘BB 2020’, mas este ‘Desafio Final’ consagrou-te como um grande apresentador deste reality show. Não te trocava por ninguém."
Vi lágrimas em alguns daqueles que estavam na plateia, tocados pelas palavras do ‘Big’ e do próprio Cláudio, no discurso que fez a seguir, em defesa dos concorrentes. Não conheço pessoalmente o apresentador, que nunca foi aproveitado por Daniel Oliveira na SIC, e tiro-lhe o chapéu, principalmente por dar tudo na TVI e... não se queixar. Pelo contrário. "Gostava de vos dizer uma coisa: por muito que seja uma fase mais cansativa, ainda que muitos dias não sejam fáceis – como não são para qualquer pessoa e em qualquer profissão –, eu estou muito feliz. Sou muito feliz a fazer isto! Seria tremendamente injusto não olhar para este tempo e agradecer o que faço, porque faço o que sempre sonhei fazer."
As raízes humildes de Cláudio Ramos são fundamentais para este arcaboiço profissional, dia após dia, ele que começou a trabalhar aos 14 anos, no Alentejo, fosse a carregar fardos de palha, a apanhar tomate ou, mais tarde, a vender vinho do Porto. Merece obviamente o melhor. A TVI tem aqui ouro.
