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Paulo Abreu
Paulo Abreu O Tal Canal

Notícia

O meu ‘chef’ preferido

Ljubomir Stanisic está de volta à TVI, para uma segunda temporada de ‘Pesadelo na Cozinha’. Eis uma boa notícia… coisa que a RTP não sabe o que é.
28 de abril de 2018 às 07:00
Ljubomir Stanisic, pesadelo na cozinha, tvi
Ljubomir Stanisic, pesadelo na cozinha, tvi

1. Ljubomir Stanisic chegou à televisão portuguesa, viu e venceu. Estávamos em 26 de Janeiro de 2017. Logo no primeiro episódio, num espaço de restauração à beira do colapso em Setúbal, provou que se pode surpreender no pequeno ecrã, mesmo sendo ‘Pesadelo na Cozinha’ um formato já visto noutras partes do mundo.

Marcado pela guerra na Jugoslávia, o ‘chef’ arrebatou as audiências com os seus vastos conhecimentos culinários, mas principalmente pela sua vincada personalidade e capacidade de liderança. Ao longo de 13 semanas, a média de espectadores confirmava o sucesso da aposta de José Eduardo Moniz na TVI: um milhão e meio de espectadores, aos domingos à noite.

Já com o comboio em andamento, o director-geral, Bruno Santos, tentou convencê-lo a fazer uma segunda temporada, mas a resposta foi sempre a mesma de alguém que odeia ser figura pública: "não". Mais de um ano depois, chega finalmente a (boa) notícia: a estação de Queluz de Baixo conseguiu chegar a acordo com o patrão do 100 Maneiras para regressar ao pequeno ecrã.

Não me interessa se Ljubomir Stanisic, eleito a Personalidade do Ano pela ‘TV Guia’, vai ganhar uma fortuna, mais até do que as estrelas Cristina Ferreira ou Manuel Luís Goucha. Não me interessa se vai ser implacável com os vários proprietários e funcionários dos restaurantes, que adoram trocar a qualidade pelo lucro fácil. Não me interessa se utiliza palavrões na cozinha, revoltado com tanta falta de profissionalismo e talento à sua volta. O que me interessa é que este ‘chef’, que tantas dúvidas suscitou em alguns quando apareceu na TVI, é uma lufada de ar fresco na televisão portuguesa. Bem-vindo de novo, Ljubomir, já tínhamos saudades suas.

2. É verdade que as audiências não são, nunca serão, um barómetro de qualidade. Mas também algo não pode ir bem na RTP quando se percebe que, todos os dias, a maioria dos portugueses prefere ver outras coisas, na SIC, na TVI ou em canais por cabo. Por exemplo, a informação da estação pública anda nos mínimos históricos, ela que se reforçou há precisamente dois anos com Ana Lourenço, António José Teixeira e André Macedo, entre outros. Quantos espectadores estes nomes sonantes ganharam? Deixo mais uma pergunta para reflexão: se não falta dinheiro na Av. Marechal Gomes da Costa, falta o quê, afinal, para serem melhores?

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