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Paulo Abreu
Paulo Abreu O Tal Canal

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Actores (quase) unidos

Sempre ouvi dizer que a classe artística não é unida. Que eram facadas atrás de facadas entre os colegas. Mas ver os “miúdos” Cláudia Vieira, José Mata e Sara Prata, entre outros, a lutarem na rua por uma profissão digna, com mais e melhores condições, abre uma janela de esperança.
14 de abril de 2018 às 07:00
atores, cultura, manifestação, rossio, sara prata
atores, cultura, manifestação, rossio, sara prata Foto: Cofina Media

1. Cresci profissionalmente a ouvir dizer que a classe artística não é unida. As histórias são imensas, dos mais variados agentes do espectáculo, homens e mulheres, que vão do cinema ao teatro, passando pela televisão: que este mundo era todo ele uma selva; que eram facadas atrás de facadas entre os colegas. E foi por isso, com satisfação, que vi na sexta-feira, em frente ao Teatro D. Maria II, no Rossio, uma praça repleta de artistas, famosos e anónimos, a exigirem do Governo uma atenção maior à cultura, sempre ignorada por quem manda no País, exceptuando nas eleições.

Rita Blanco, ao lado dos "dinossauros" Maria João Luís, Miguel Guilherme e Maria Rueff, chegou mesmo a confessar-se impressionada com a presença de "actores de telenovelas". "Isso é uma coisa nova." Concordo. Ver os "miúdos" Cláudia Vieira, José Mata, Sara Prata e Jani Zhao, entre outros, a lutarem na rua por uma profissão digna, com mais e melhores condições, abre uma janela de esperança àquilo que vivemos no seio da classe artística: as banalidades e os egocentrismos nas redes sociais em busca de likes e de um patrocínio.

Com a certeza de que nunca é tarde para abrir os olhos – e tantas estrelinhas da TV que há por aí e que podiam encher o Rossio –, era bom que todos reflectissem com as palavras de Diogo Infante, nesta edição da TV Guia: "Estamos cansados de uma sobrevivência no limiar da sobrevivência. Pedimos a dignidade para um sector que invariavelmente é penalizado."

2. Já o tinha escrito aqui, que a SIC não sabe promover e estimar a Liga Europa, competição que vai manter em grelha até à época 2020/21, a troco de mais 4,8 milhões de euros,

e confirmei-o na quinta-feira, dia 5, na transmissão do At. Madrid-Sporting. Na capital espanhola, Paulo Futre, que defendeu as cores destes históricos clubes e que foi o melhor jogador português pós-Eusébio e pré-Figo e Ronaldo, foi alvo de uma enorme homenagem, fora e dentro do estádio, e em Carnaxide alguém decidiu passar ao lado de tudo isto. Lamentável.

3. José Manuel Freitas, um dos grandes do jornalismo desportivo – agora comentador da CMTV e cronista do CM e Record –, conta na TV Guia a sua aventura com Futre em Madrid. Obrigado, camarada, por enriqueceres a nossa revista com as tuas palavras e olhar únicos.

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