
1. Tânia Ribas de Oliveira termina contrato com a RTP em setembro e está a ser assediada por Cristina Ferreira, que gostava de a ter na TVI – já confrontada por alguns jornalistas sobre o assunto, não desmentiu a notícia. É natural. A apresentadora, de 46 anos, está no auge da sua maturidade profissional, superando todos os desafios profissionais que lhe são dados pela estação pública, como vemos em ‘A Nossa Tarde’, de segunda a sexta-feira, ou como vimos nas emissões especiais das Marchas de Lisboa e dos 100 anos do Parque Mayer ou no Festival da Canção – sempre ao lado de José Carlos Malato.
Tânia é genuína, trabalhadora, simpática, discreta, humilde, boa comunicadora, empática com a câmara. Não são elogios gratuitos, são justos. Está na RTP há 20 anos e tem sabido crescer, sem passar por cima dos colegas, como acontece tanta vez nas televisões. Subiu a corda a pulso, sem ajudas de alguém nos bastidores. Sem polémicas, nem festarolas gratuitas. Não é tão valorizada pela imprensa, talvez por não ser líder de audiências, talvez por não ser influencer ou por não posar em biquíni no Instagram, mas é, sem dúvida, um valor seguro da apresentação. É das melhores na televisão portuguesa, ponto final.
Desejada na TVI e apreciada na RTP, desconheço como vai terminar esta história de Tânia, que fica livre para escolher o seu caminho no final do verão. Será que vai atrás de Cristina, que lhe deve ter prometido sonhos e mais sonhos? Ou ficará na estação pública, onde José Fragoso lhe deu o palco principal no day time, em 2019? O dinheiro conta muito na vida, é verdade, mas eu, no seu lugar, não trocaria, neste momento, a estabilidade profissional por uma aventura (milionária) em Queluz de Baixo. Sim, que por aqueles lados a coisa está um pouco feia…
2. Falei há pouco de José Carlos Malato. Deixo uma pergunta: este apresentador da RTP, também talentoso, não estará a ser desaproveitado, caro José Fragoso?
3. A invasão da Ucrânia já dura há mais de quatro meses, e é natural que comece a faltar assunto aos comentadores, mas ver José Milhazes a falar durante alguns minutos de mortadela russa e bielorrussa, na SIC, é demais. Sem fim à vista nesta guerra no Leste da Europa, temo o pior nos próximos tempos.