
Como é possível pôr um episódio desatualizado no ar – Daniel até tratou Duarte Gomes como namorado, quando ele já é marido –, precisamente dias após o casal ter anunciado que esperava uma menina? A "tanga" – aligeirada com um rodapé da notícia nos instantes finais – valeu, porém, o 5º lugar na tabela das audiências, com 700 mil espectadores. Siga, que os nossos olhos não dizem tudo.
2. "Não gostava [de ser enviada especial à Ucrânia]. Não sou repórter de guerra. E as pessoas não podemir de ânimo leve para este tipo de ‘palcos’. As pessoas devem estar onde são mais necessárias. Se sou mais necessária no estúdio para ‘distribuir jogo’, obviamente que são os meus colegas que têm mais treino em cenários de guerra que devem ir para lá", assumiu Clara de Sousa, em março. Depois de a ver em Londres, numa varanda de hotel, a cobrir os 70 anos de reinado de Isabel II, não resisto a dizer que a jornalista é mesmo "mais necessária" na SIC.
Só mais uma nota sobre este acontecimento que nos calhou na rifa: pobres televisões que cobriram durante dias o jubileu de uma rainha, enviando até algumas das suas estrelas para o terreno – Judite Sousa e Manuel Luís Goucha, por exemplo, na TVI e na CNN –, e deixaram para trás o País real, que começa a viver uma nova crise social e económica. Maldito glamour... e banalidades.
3. Gostei muito da nova série da RTP1, ‘Da Mood’, estreada no sábado. No final do primeiro episódio, perguntei: "Já acabou?" Escrita por Henrique Dias e realizada por Sérgio Graciano, destaco o ator Miguel Raposo, um dos protagonistas. Não tem os abdominais de Lourenço Ortigão nem os seguidores de David Carreira no Instagram, mas tem carradas de talento. E isso é que vale!