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Francisco Moita Flores
Francisco Moita Flores Piquete de Polícia

Notícia

Adeus, 2019!

O ano que termina não trouxe grandes notícias.
29 de dezembro de 2019 às 07:00
mau tempo
mau tempo Foto: Cofina Media

2019 termina com um conjunto de tempestades que inundaram o País. Vivemos dias difíceis. Estradas e ferrovias interrompidas, rios a transbordar, populações cercada pelas águas, muitos desalojados, alguns mortos. O general Inverno apresentou-se com tropas ásperas. Nestas horas de aflição deve-se sublinhar os esforços da Protecção Civil e dos Bombeiros. Trabalho a merecer aplauso na ajuda às populações.

O ano que termina, no que respeita à segurança das florestas, não trouxe grandes notícias. O Verão trouxe incêndios devastadores como em anos anteriores. Com excepção de Mação.

Trouxe, desgraçadamente, o aumento de mulheres assassinadas no contexto da violência doméstica. O flagelo não abranda e é capaz de ter chegado o momento de pensar mais longe e fora da receita comum: o sistema judiciário não é remédio suficiente para atacar este mal endémico que assola a sociedade portuguesa.

Este foi o ano em que, pela primeira vez, Portugal prendeu um ‘hacker’ de grande talento. Rui Pinto fez estragos com o Football Leaks. Desnudou muita da porcaria que domina o futebol nacional e exacerbou paixões. A favor e contra a sua actividade. 2020 trará o julgamento e a possibilidade de percebermos a extensão dos danos.

Quanto aos grandes casos nacionais, o caso BES, a operação Marquês, a Tutti Fruti continuam a avançar a passo de caracol. O julgamento do homicídio do triatleta Luís Grilo apanhou com um balde de água fria quase a terminar o ano. Afinal, parece não haver prova suficiente para condenar um dos dois presumíveis autores.

Resta-nos o padre Gama. Que não é padre. Foi expulso da Igreja. O tradicional e histórico ‘tretas’, uma história longínqua do Portugal mais antigo. Gestor de crenças, dono de virtudes que Deus especialmente lhe concedeu, sendo a maior delas arrotar quando por ele passa um cadáver, vai fazendo fortuna com legiões de crentes. Este ano abusou. Terá cometido crimes sexuais. Em nome de Deus, diz ele.

Boas Festas!

Francisco Moita Flores

CORRESPONDÊNCIA

Juliana Esteves, Águeda

‘As inundações regressaram à nossa terra quando já se pensava que nunca mais voltaria a acontecer, depois de tantos anos. (…) Estamos condenados a esta miséria’.

Aceite o meu abraço solidário. Deve ser muito duro passar por momentos tão difíceis como esses que temos assistido. Porém, a Natureza tem mais poder do que os homens e as tempestades podem, como agora, aconteceu, causar muito sofrimento. Há que ir em frente. Não desistir, sabendo que a violência dos elementos é bem maior do que nós. Confie no futuro. Por certo, vão acontecer coisas boas e bonitas, depois destes dias negros passarem. Boa sorte! 

António Guimarães, Viseu

‘Era bom que as câmaras e o Estado limpassem as estradas. Fiz ontem a viagem para a minha terra e há porcaria por todo o lado devido ao mau tempo’

Também já vivi essa experiência esta semana. É importante proceder a limpezas. Por outro lado, acho que há outro lado do problema. Todos os temporais prejudicam a circulação. É importante, nesta quadra, nestas condições, que se conduza com mais cuidado. Com respeito pela sinalização, pelo excesso de velocidade, pelas condições más das estradas. Conduzir com precaução é a melhor forma de fazer a festa que o Natal pede. Boas festas!

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