
A notícia avançada em primeira mão pelo jornal inglês ‘The Sun’ ainda não foi, à hora que escrevo esta crónica, confirmada por Cristiano Ronaldo mas, a ser verdadeira, merece desde já o meu aplauso.
O melhor jogador de futebol do mundo, que dá, todos os dias, provas de ser exímio na educação do filho Cristianinho tem alegadamente a intenção de aumentar a prole recorrendo, mais uma vez, a uma barriga de aluguer nos Estados Unidos. Sempre acreditei que Ronaldo quisesse ter mais filhos. Essa sempre foi a sua intenção e a de Dolores Aveiro, a matriarca que continua a ser ao mesmo tempo a melhor amiga, a insubstituível confidente, a sábia conselheira.
Eu sei que isso é impossível mas, uma das coisas que mais desejava, era que o estrépito das minhas palmas conseguisse abafar por completo as vozes da discórdia e da maledicência que se multiplicam desde que a informação foi avançada pelo tablóide inglês. Como irá lidar Georgina Rodríguez com mais duas crianças que não têm o seu sangue? Cristianinho, atualmente com seis anos, já perguntou várias vezes pela mãe. Ao tomar esta decisão, pouco comum, conseguirá Ronaldo proteger o único filho?
Numa altura em que o avançado do Real Madrid pode estar prestes a fazer um novo brinde à vida pouco interessam as respostas a estas questões. Ninguém pode ser julgado, mesmo que à boca pequena, por querer ser pai, uma experiência transcendente, senão a mais valiosa de todas; ninguém pode ser acossado pelo facto de querer partilhar amor e carinho, mesmo que a opção passe por uma barriga de aluguer.
CR7 é um homem sensível, fiel aos afetos e fora das quatro linhas já terá sido há muito eleito pelos seus como o melhor pai do mundo. Assim que Ronaldo confirmar que vai ser pai de gémeos, se é que o irá fazer, vou voltar a bater palmas, com força, com tanta força, como se de o melhor golo da carreira se tratasse.