
Ela é e sempre foi assim: impetuosa, frontal e vernácula nas palavras. Genuína no conteúdo e na forma, Luciana Abreu volta a ser notícia, com estrondo, depois de a mãe Ludovina Abreu ter deixado de viver consigo.
O drama familiar da eterna menina "rica em sonhos e pobre em ouro" mereceu, naturalmente, honras de destaque no ‘FLASH!Vidas’ e a pergunta sobre o motivo que terá levado a matriarca a abandonar a vivenda de Cascais continua sem resposta.
O que terá feito a D. Ludovina para levar a filha a convidá-la a sair de casa? Por mais que pense não consigo, sequer imaginar, tamanha desfaçatez.
Aquilo que ainda não consegui digerir foi o comunicado, assinado por Luciana, no dia 5 de dezembro. O sangue na guelra, desde logo elogiado nas primeiras linhas desta crónica, não pode servir para tudo.
No documento, que muita tinta irá fazer correr, Lucy, alega, entre outras coisas, ter perdido a confiança na progenitora.
Mais, pelo próprio punho, assegura que "as más influências sobre mim acabaram quando a minha mãe e a minha irmã (Ana Luísa) deixaram de viver na minha casa."
Sem querer de alguma forma desvalorizar as motivações da atriz, entendo que, uma afirmação deste género, vazia de concretização, só irá servir para acicatar a curiosidade dos jornalistas e estigmatizar ainda mais uma drama familiar que, tal como como os outros, devia ser resolvido entre quatro paredes.
A omissão sobre o comportamento, alegadamente reprovável, de Ludovina Abreu, legitima a busca da verdade pela imprensa e confunde ainda mais os milhares de fãs da atriz que também continuam sem perceber o que realmente aconteceu.
Porquê Luciana?