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Notícia
Dia Internacional da Mulher

A luta pela liberdade! O testemunho de Liliana Almeida: da comunidade LGBT à heterossexualidade

Entrou na casa do 'Big Brother Famosos' comprometida com uma mulher e sempre lutou pela aceitação do movimento LGBT. De forma inesperada, 18 anos após se definir como homossexual, voltou a apaixonar-se pelo homem. A liberdade em mulher, o que defende e o seu "grito" do fim ao preconceito.
Por Carolina Pinto Ferreira | 08 de março de 2022 às 16:09

Dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. Para umas, faz todo o sentido; para outras nem sequer se devia celebrar um dia que marca uma diferença de género mas que, ao mesmo tempo, marca a luta de há décadas pela igualdade. 

Na pele de mulher, Liliana Almeida representa mais um marco naquele que se tornou um ponto de viragem do mundo feminino. Quem somos? Como nos definimos? Será que temos sequer que nos definir? A antiga e mais polémica concorrente do 'Big Brother Famosos' dá o seu testemunho e defende que só faz sentido de uma forma: se formos aquilo que quisermos ser. 

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"O papel da mulher na nossa sociedade é ela ser o que ela quiser ser e, partindo desse ponto, já existe uma grande mudança. Se cada mulher for aquilo que ela quiser ser no seu núcleo mais próximo, com a sua família, com o seu namorado ou namorada, já estamos focados em continuar um caminho que começou a ser construído por algumas mulheres em todo o mundo."

Foi apontada como vítima de violência doméstica por parte de Bruno de Carvalho, mesmo depois e ter gritado aos sete ventos que estava longe de estar num relacionamento abusivo. Lamenta que a voz da mulher ainda seja, muitas vezes, ignorada, e que a igualidade esteja longe de ser conseguida. Sentia-se frágil perante os outros devido à sua homossexualidade e achou que a sua orientação sexual despoletou a polémica. 

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"Ser mulher ainda é um papel ingrato e eu senti-o na pele quando fui exposta. Trazia comigo mais uma fragilidade que era gostar de outras mulheres. Ainda é visto como uma fragilidade. Sofri por isso. Se calhar se eu tivesse estado sempre com homens, o toque do Bruno no meu pescoço não tinha tido o impacto que teve. Acho que está tudo interligado."

Não tem dúvidas de que com este tipo de atitude, "continuamos à procura de igualdade mas há momentos em que parece que não a queremos ter" e chama a atenção para uma sociedade mais sensível, cujos exageros podem ter consequências graves. "Vivemos numa era de causas, numa sociedade mais sensível e que, muitas vezes, cai no exagero. Temos a tendência de usar e abusar das coisas até ao seu limite. Ou paramos um bocadinho ou qualquer dia toma proporções desmedidas."

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De mente aberta quer "mostrar ao mundo" tudo aquilo que aprendeu com a vida e espera ter aberto mentalidades depois de tudo o que lhe aconteceu dentro da casa mais vigiada do País, alegando que não temos que ser estanques para o resto da vida. 

Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash
Bruno de Carvalho, Liliana Almeida Flash

"Há 18 anos coloquei-me numa caixa e estipulei que era lésbica. Afinquei o pé e não olhei para o lado. Dizemos que somos assim e queremos ser até morrer e isso é uma limitação gigante de nós mesmos e daquilo que podemos ser. Vinte anos depois estou outra vez numa outra caixa. Cheguei a pensar: eu sou lésbica e não me posso permitir gostar de um homem. A minha aprendizagem e o que tiro dali é que gostamos de estar presos. Tudo isto tem sido uma redescoberta interior."

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Depois da sua história de amor com Bruno de Carvalho, Liliana desvenda que tem recebido mensagens de mulher lésbicas e alerta: "As lésbicas que vêm falar comigo são pessoas que já estiveram com homens, que agora estão com mulheres e que sentem falta de alguma coisa e eu digo sempre: Pode não ser falta de um homem mas de vocês mesmas, de coisas que precisam para a vossa vida e que não tem que vir de uma parte masculina. Nunca vou dizer que é falta de um homem." O caminho é feito de nós próprios. Nunca senti que me fazia falta um homem. Apaixonei-me por esta pessoa inacreditável: o Bruno de Carvalho."

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